domingo, 31 de outubro de 2010

Os Cristãos devem comemorar o Halloween?


A maioria das pessoas consideram o Halloween como uma festa inofensiva para os seus filhos, que lhes permite ter uma noite de “fantasia e diversão. Mas será que este padrão é válido para os cristãos? Vestir-se como fantasmas, demônios e bruxas “não é grande coisa”? Ou fazer isto é estar glorificando e dando poderes a Satanás? Se temos verdadeiramente empenhado nossos corações e nossas vidas a Cristo, nós devemos nos propor a estarmos separados do mundo, como pessoas que procuram refletir a bondade e o amor de Deus. O apóstolo Paulo em Filipenses 4.8 aconselha os cristãos a preencherem continuamente suas mentes com o que é bom. Um olhar cuidadoso e honesto sobre o Halloween revela que pouco ou nada é bom nesta festa. Pelo contrário, é um dia que aponta para o satanismo, para o medo, e para a gula.

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?" 2 Co 6.14-15

Embora a palavra Halloween signifique “santo ou noite sagrada”, a história mostra que nada poderia estar mais longe da verdade do que esta festa. Halloween é claramente uma relíquia dos tempos pagãos, e ela nunca refletiu nenhuma verdade ou virtudes cristãs. Os costumes ligados ao Halloween estão comumente ligados a uma festa celebrada pelos sacerdotes druidas, das tribos Celticas que ocuparam o norte e oeste da Europa. Esta festa, que remonta muitos séculos antes de Cristo, começou em 31 de outubro de cada ano e foi chamada de festival de Samhain, o senhor da morte. Como parte de sua adoração à Samhain, os sacerdotes druidas construíram grandes fogueiras nas quais tanto seres humanos como animais eram sacrificados. Esta prática bárbara continuou abertamente durante centenas de anos, até Roma conquistar a Bretanha e bani-la. Anos se passaram, e Roma continuou a conquistar novos territórios aumentando seu poder. O povo de cada nação conquistada não só eram obrigados a tornarem-se cidadãos de Roma, como também se tornarem membros da Igreja Romana. Como você pode imaginar, estes novos “convertidos” pouco se importavam com o cristianismo e continuaram tenazmente agarrados as suas amadas práticas pagãs. Portanto, uma vez que a Igreja Romana não foi capaz de fazer as pessoas abandonarem os seus festivais pagãos, ela decidiu então “santificar” alguns deles. A celebração druida em honra ao senhor da morte tornou-se o Dia de Todos os Santos, e passou a ser observado por todas as igrejas. Oficialmente, ela foi proclamada como um dia para se homenagear todos os santos que tinham morrido, conhecidos ou desconhecidos. Mas, na prática, permaneceu o que era verdadeiramente, uma festa pagã do “Dia dos Mortos”.

Ao longo da sua história, o Halloween tem sido lembrado como o momento em que as forças sobrenaturais do mal prevalecem. Anton Lavey, autor de “A Bíblia Satânica” e sumo sacerdote da Igreja de Satanás, diz que o Dia das Bruxas é considerado pelos satanistas e ocultistas o mais importante dia do ano. Ele diz que, nesta noite, a magia e o poder chegam a seu nível mais alto de potência, e que qualquer bruxa ou ocultista que tenha tido dificuldade com algum feitiço ou maldição normalmente podem alcançar o sucesso em 31 de outubro, porque Satanás e os seus poderes estão no auge nesta noite. Os adivinhos também acreditam alcançar os mais altos poderes no dia de Halloween, uma vez que as pessoas ficam ansiosas para saber o que pode acontecer a elas no próximo ano. Ainda hoje, as previsões de videntes e astrólogos são liberadas logo após o Halloween.

Claramente, os ritos e símbolos deste feriado revelam que este é um dia que glorifica a Satanás. Olhe ao seu redor. Ainda que 31 de outubro esteja distante, você provavelmente poderá ver evidências de que se aproxima o Dia das Bruxas. Fotos de fantasmas, demônios, gnomos, esqueletos, abóboras e máscaras de diabo aparecem nas vitrines das lojas em toda a parte. Filmes de terror são promovidos na televisão e nos cinemas, livrarias passam a dar mais ênfase aos livros que lidam com assuntos sobre a morte e o oculto.

Como cristãos, não devemos estar associados às coisas de Satanás. Cristo nos diz que:

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro…” (Mt 6.24

“Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” 2 Tm 1.7

Desde o seu início, a festa de Halloween tem jogado sobre o medo que as pessoas sentem. Os celtas acreditavam que na noite de 31 de outubro, demônios, bruxas, e os espíritos de todos aqueles que tinham morrido perambulavam livremente. A maioria das pessoas tinham medo de sair de suas casas nesta noite. Aqueles que tinham realmente que sair usavam máscaras grotescas e fantasias aterrorizantes. Eles acreditavam que se eles estivessem horríveis o suficiente, os espíritos iriam pensar que eram um deles e não lhes fariam qualquer mal!
Como percebemos, o medo faz parte das grandes e modernas comemorações do Halloween. Decorações sombrias, filmes de terror, e casas mal-assombradas causam uma sensação muito real sobre as crianças pequenas. É alguma surpresa a quantidade de jovens que têm tido pesadelos ou estão com medo de ficarem sozinhos no escuro? Satanás se delicia em preencher as mentes das pessoas com pensamentos de medo, morte e destruição. É uma tática que ele tem utilizado durante séculos para manter a humanidade sob o seu controle. Deus, por outro lado, deseja dar a paz a Seus filhos. Ele não quer que sejamos paralisados pelos nossos medos. Cristo morreu para nos livrar do pavor da morte.

"Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida." Hb 2.14-15

"Portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus." 1 Co 10.31

Vários dias antes da festa começar, os sacerdotes druidas iam de casa em casa exigindo alimentos ou outros itens que pudessem utilizar em seus cultos a Samhain, o senhor da morte. Se um aldeão se recusasse a dar aquilo que eles queriam, o sacerdote lançaria uma maldição demoníaca sobre a casa. Esta não era uma vã ameaça, geralmente alguém da casa morria no decorrer do ano. É a partir desta prática abominável que o nosso presente de trick-or-treat “Travessuras ou gostosuras” evoluiu. Embora seja verdade que trick-or-treat “Travessuras ou gostosuras” já não é mais essencialmente sobre maldições, trata-se de gula. As crianças vão de casa em casa, a mercearia enchendo sacolas com doces e, em seguida, voltam para casa com seu grande tesouro consumindo grandes quantidades destas gostosuras. Mesmo esse elemento do Halloween, que pode parecer inofensivo em comparação aos outros, em nada glorifica a Deus. A Bíblia diz que o corpo é o templo do Espírito Santo. Não devíamos poluir o templo com alimentos que embotem nossas percepções de Deus e nos leve para longe dEle.

"E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as." Ef 5.1

Satanás fica sem dúvida jubiloso ao ver uma grande parte da “nação cristã” comemorando um feriado em sua homenagem, como algo que fosse um inofensivo divertimento. Será que por nossa negligência, estamos contribuindo para o extraordinário poder que Satanás parece ter no dia 31 de outubro? Não importa quão excitante ou divertido que possa parecer, nenhuma festa de Halloween é para ter cristãos participando. Se verdadeiramente buscamos glorificar a Deus, então como é que podemos dedicar um dia do ano para adorar Satanás? Nós não podemos !

A Bíblia diz:

"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." 1 Pe 2.9

Por: Este texto é uma tradução do artigo: Should Christians Celebrate Halloween? by Debra J. Hicks

Um pouco sobre o Hallowen.


O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos (não existe referências de onde surgiram essas celebrações). A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:

Origem Pagã

A origem pagã tem a ver com a celebraçãocelta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davamo ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.

Origem Católica

Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III(† 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".

Etimologia

Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow Evening → Hallowe'en → Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa. Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve. A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas teria começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé. Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica.

Conclusão

A celebração do 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma idéia errônea da realidade. Porém, não existe ligação dessa festa com o mal. Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã.
Extraído Wikipédia.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Exército do Senhor já está Preparado!


"Já se ouve a gritaria da multidão sobre os montes, como a de muito povo; o som do rebuliço de reinos e de nações congregados. O Senhor dos Exércitos passa em revista o exército de guerra. Já vem de uma terra remota, desde a extremidade do céu, o Senhor, e os instrumentos da sua indignação, para destruir toda aquela terra." Is 14.4-5

O Arrebatamento e a Volta de Jesus estão cada vez mais próximos. De Gênesis a Apocalipse, este assunto é tratado. Mas, porque quase não se prega sobre isso? Devemos nos lembrar desses acontecimento a todo instante. Vamos encher nossas botijas com o verdadeiro azeite, o verdadeiro Espírito Santo, para que quando o noivo chegar, nossas lâmpadas estejem acesas!
Será num piscar de olhos. "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor." At3.19


Não podemos nos calar. Jesus vem, arrependam-se!

Por: Daniel Vicente

Nosso Tremor para com Deus.


O Ministério da Reconciliação.


"Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, mas somos manifestos a Deus; e espero que nas vossas consciências sejamos também manifestos. Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas damo-vos ocasião de vos gloriardes de nós, para que tenhais que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração. Porque, se enlouquecemos, é para Deus; e, se conservamos o juízo, é para vós. Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo. Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus." 2 Co 5.11-21

Vivemos numa época em que o temor e tremor à Deus parece que desapareceu. Não há mais respeito à Majestade Santa. Não estou me refeindo ao mundo, e sim à Igreja apóstata, aos que vão aos templos, àqueles que fazem do Evangelho um negócio próprio, um meio de vida.
O texto acima, nos diz claramente qual o nosso papel e dever para com o Reino de Deus: Ministrar a reconciliação dos homens a Deus.
Observem o versículo 20a:

"De sorte que somos embaixadores da parte de Deus , como se Deus por nós rogasse."

Aqui, não nos resta dúvida que o dever do cristão é anunciar o reino, fazendo com que o homem seja reconcialido com Deus. Somos boca de Cristo. Somos embaixadores do Rei. Mas o que significa isso? Diz o dicionário:

Rei - Chefe de um Estado.
Embaixador - Representante de um Governo ou Estado.
Reino - Estado que por chefe um Rei.

Um Reino é formado pelo Rei e seus súditos. Então, como está escrito em Ap 1.6, Deus nos fez reis e sacerdotes. Mas vamos voltar ao assunto do temor a Deus.

Cada vez mais, nos aproximamos da volta de Jesus, porém antes vem o Arrebatamento da Igreja. Alguns acreditam que a 2ª Volta de Jesus se dará em duas partes, sendo a primeira parte no Arrebatamento e a segunda parte no fim dos sete anos da Tribulação. Outros, como eu acredita através da Bíblia que, o Arrebatamento e a 2ª Volta de Jesus, são acontecimentos que ocorrerão separadamente. E que será num piscar de olhos!
A Palavra de Deus está repleta de textos que nos mostra que a geração que vai estar vivendo estes períodos é composta por muitas pessoas sem fé.

"Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" Lc 18.8

Muitos não estão nem aí para isso. As pessoas estão achando que ficarão impunes. O pecado está chegando a um nivel tão alto que o próprio Senhor trará Sua vingança em breve.

"Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno." Judas 1. 7

"E diz Efraim: Contudo me tenho enriquecido, e tenho adquirido para mim grandes bens; em todo o meu trabalho não acharão em mim iniqüidade alguma que seja pecado." Os 12 .8

"Cujos possuidores as matam, e não se têm por culpados; e cujos vendedores dizem: Louvado seja o SENHOR, porque tenho enriquecido; e os seus pastores não têm piedade delas." Zc 11.5

"Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu." Ap 3.17

A coisa é mais será do que se pensa. Deus não se deixa escarnecer, pois Ele é Fogo Consumidor. Isso também me fez lembrar da profanação do Templo em Ezequiel 8, das coisas terríveis que eram praticadas, mas Deus sabe de tudo. E hoje não é diferente. Quanta coisa podre sendo enconberta nos templos, como em Ezequiel 8. Agora, imagina se o povo de Deus ficar calado, sabendo dessas coisas e sabendo que nos foi dado o Ministério da Reconciliação?
Deus está gritando em nossos ouvidos: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor." At 3.19
Esta palavra é para os da igreja e os de fora. A mensagem de arrependimento é para todos. Enquanto há tempo, vamos nos arrepender, vamos viver em santidade a cada dia, vamos deixar de lado as coisas de baixo e mirar nas coisas de cima que são eternas. Este alerta é primeiramente para mim, e preciso compartilhar isso.
Fazemos parte do Reino de Deus, um Reino eterno, onde reinaremos com Ele. Está é a esperança do crente.
A Paz!
Por: Daniel Vicente

domingo, 24 de outubro de 2010

Um breve relato sobre os Dons Espirituais.


Um Assunto Evitado.


Infelizmente a Igreja de Jesus no Brasil e no mundo está dividida em denominações, que consequentemente divergem a respeito de vários pontos da doutrina Cristã. E entre um dos assuntos em que mais divergimos está o ensino dos dons. É lamentável que a divergência se expanda e resulte em intolerância muitas vezes. Algumas congregações chegam a impedir a manifestação de alguns dons como o dom de línguas, por exemplo. Fazem isso por desconhecimento ou medo de situações desastrosas. Mas se segregarmos algum dom, qualquer um que seja, podemos deixar de aprender e alcançar a plenitude do que Deus tem para nos oferecer. Paulo deu uma instrução aos coríntios sobre essa atitude. Alguns estavam proibindo a manifestação do dom de línguas. Creio que podemos acolher esta recomendação e não impedirmos o exercício de nenhum outro dom também. Paulo ensina:

"Portanto, irmãos procurem, com zelo, profetizar, e não proibais o falar em línguas." I Coríntios 14 .39

É importante dizer que esses pontos de divergência se referem a questões não essenciais. E por isso não deveriam dividir o povo de Deus. Devemos ser firmes em defender os princípios do fundamento da doutrina de Cristo. Mas no que não é essencial podemos, em amor, ser tolerantes. O mais importante é que devemos entender as implicações de termos à nossa disposição, ferramentas espirituais tão valiosas para o serviço no Reino. E, de alguma forma, poder agradecer a Jesus por tudo que Ele conquistou para nós como resultado do seu grande amor e sacrifício.

A Promessa do Espírito.

Não é possível falar dos dons sem mencionar seu doador, o Espírito Santo. Jesus prometeu que receberíamos outro Consolador. E que este Consolador nos ensinaria todas as coisas e confirmaria tudo quanto ele disse. (João 14:26) A promessa de termos o Espírito Santo no meio de nós foi feita ainda no Antigo Testamento. Lemos em Joel 2:8 uma profecia do Senhor descrevendo o derramamento do Espírito Santo sobre os discípulos no dia de Pentecostes e consequentemente na vida de cada um dos servos Dele. E nesse grupo de servos estamos eu e você. Leiamos:

"E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões." Joel 2.28

Jesus se refere à mesma promessa ao aparecer aos discípulos em Jerusalém:

"E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder." Lucas 24.49

"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito." João 14.26

Então a promessa se cumpre:

"E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos de comum acordo no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem." Atos 2.1-4


A Respeito dos Dons.

No capítulo 12 de I Coríntios lemos que o apóstolo Paulo demonstra sua preocupação com o que a Igreja em Corinto estava passando em sua experiência com os dons. Os coríntios tinham uma visão errônea sobre os dons e de como usá-los. A Igreja estava cheia de dons, mas por imaturidade dos membros errava no exercício deles. Então o apóstolo Paulo tenta corrigi-los e começa o capítulo 12 dizendo:

"A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes." I Coríntios 12.1

Ele disse ignorantes no contexto de desconhecedores e imaturos quanto aos dons. Pois os erros cometidos pelos discípulos em Corinto demonstravam essa realidade. Os dons são investimentos de Deus em nós. São imerecidos, assim como a salvação. Não são habilidades naturais e sim espirituais. Isso significa que só é possível recebê-los da parte do Senhor. E obviamente não é possível aprender dom algum (adquirir a habilidade sem ser dada por Deus), mas podemos desenvolver nossos dons, aprendendo a ministrar de forma madura e eficiente.
Em I Coríntios 12:7 e Efésios 4:12 aprendemos que o Espírito Santo distribui os dons como lhe convém e para um fim proveitoso que é o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério e a edificação do corpo de Cristo, que é a Igreja.

"Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para um fim proveitoso." I Coríntios 12.7

"Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo." Efésios 4.12

Certos dons podem ser confundidos com características do caráter humano. Características como misericórdia, prontidão em socorrer e fé são exemplos de características que podem ser manifestadas por qualquer pessoa, independente de ser crente ou não. Só precisamos entender que os dons de misericórdia, socorros e fé não correspondem a essas características do caráter humano, pois, quem possui os respectivos dons, pode ir muito além do que qualquer esforço humano pode levar. Estas características, que são do caráter de Jesus refletidas na criação, devem estar presentes e abundar em nós. Mas ter essas características não significa que temos os referidos dons. É preciso, por exemplo, ter fé para aceitar a Jesus e crer em Deus para a salvação, mas o dom da fé é uma manifestação extraordinária de fé e esperança no coração da pessoa que possui este dom recebido depois da conversão. Outro ponto importante é o de não adotarmos uma postura medíocre em relação à nossa espiritualidade e vida com o Senhor por não termos um determinado dom. Por exemplo, não podemos dizer que não temos uma vida de oração constante por que não termos o dom de intercessão.

Os Erros dos Coríntios.

Os discípulos da Igreja em Corinto erravam em muitos aspectos. E esses erros estavam relacionados a orgulho, exibicionismo, e outros deslizes que demonstram que eles não compreenderam muito bem o propósito de terem recebido seus dons. Quanto aos erros podemos destacar:

1-Partidarismo, pois se gabavam e se diziam serem de Paulo, Apolo, Cefas.
2-Menosprezo de alguns dons, que visivelmente podem parecer menos importantes para a Igreja e consequente segregação dos irmãos possuidores destes dons, uma conduta totalmente contrária a Palavra:

"E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós. Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários." I Corintios12.21-22

3-Eram indisciplinados a ponto de atrapalharem a ordem dos cultos. Pois quando a Igreja se reunia, era comum ocorrerem confusões, pois, alguns discípulos queriam exibir seus dons ao mesmo tempo que outros. Perdendo o foco que era a edificação da congregação local. Portanto, esse comportamento reflete a imaturidade espiritual daqueles discípulos. Estavam cheios de dons, mas sem entendimento para discernir o que tinham em mãos. Por causa da imaturidade e da visão errônea a respeito dos dons a congregação local deixava de experimentar a totalidade da vontade de Deus. Então o apóstolo Paulo os repreendeu severamente dizendo que, por isso, infelizmente eles não poderiam receber da parte dele ensino sólido do qual ele desejava compartilhar com eles. Por isso ele disse:

"Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis, Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?" I Coríntios 3.2-3

É importante destacar essa atitude de Paulo, pois ele se mostrou maravilhosamente criterioso. Ele não podia simplesmente enchê-los de mais conhecimento bíblico/teológico sem que fossem capazes de discernir a identidade deles no Reino e suas atribuições como servos de Deus.
A verdade era que eles não praticavam nem mesmo instruções mais elementares do evangelho.

O Exercício dos Dons.

Todos os dons, sem exceção, são contemporâneos e podem ser exercitados nos dias de hoje. O Espírito Santo não deixou de distribuir nenhum dom que ele tenha distribuído anteriormente. Sabemos que os dons cumprem o propósito de edificar a Igreja de Jesus e que ela ainda permanece nesse mundo, logo, todos os dons ainda são distribuídos a nós. Os dons são indispensáveis para o funcionamento sadio da igreja. É pela interação dos membros da Igreja e seus dons que podemos ser ministrados por Deus. Temos o privilégio de sermos usados por Deus para abençoar pessoas a nossa volta. Podemos abençoar com nossas palavras, com nosso tempo, com nossos recursos e dons. Podemos operar os dons tanto no meio da Igreja quanto junto aos não crentes. Quando operados para abençoar um irmão edificamos o Corpo, mas quando operados junto aos não crentes os dons têm a finalidade de testemunhar a veracidade do evangelho e a ressurreição de Jesus. Podemos atestar isso em Atos 2:6-8 quando lemos que no dia de pentecostes os irmãos que falavam em línguas de outras nações, sem saberem, publicavam as verdades do Reino aos gentios que estavam na cidade de Jerusalém. Em seguida Pedro, cheio do Espírito Santo, expôs a eles a obra de Jesus pelo mundo, ministrando uma pregação que tocou nos corações de três mil pessoas, que em seguida se converteram.
A Bíblia ensina que há diversidade de dons, ministérios e operações, mas o Espírito é quem opera tudo em todos. Tomando um exemplo, temos que um irmão que tem o Dom de Ensino pode servir tanto nos ministérios com EBD e/ou Grupo de Comunhão e operar este dom como professor de EBD e/ou facilitador de pequeno grupo. Os dons, ministérios e operações são diversos, mas o Espírito é o mesmo. Capacitados então com nossos dons, depende somente de nós sermos ou não usados por Deus. Pois mesmo tendo dons e estando capacitados para servir, ainda assim devemos nos manter livres de qualquer impureza/pecado e nos consagrar ao Senhor. Buscando constantemente sua presença. Além de estarmos disponíveis para servir em todo tempo e em todo lugar. Precisamos ser zelosos com os dons que recebemos (Tito 2:14).

A Importância do Amor.

Não há dúvida que devemos oficiar os nossos dons com amor. O amor nos conduz a entregar o melhor de nós e do que Deus nos tem dado para abençoar pessoas. Quem oficia seus dons com amor, serve de canal de benção para a pessoa ministrada. Deus nos utiliza como meio para tocar e abençoar vidas, seja com uma palavra, um abraço, tempo para ouvir. Mas infelizmente alguns prostituem o dom e a unção que receberam em proveito próprio. Para exibicionismo e “jactância” – orgulho e disputa como os coríntios faziam. Ou oficiando o dom sem amor e dedicação. Somos totalmente responsáveis pela utilização ou não dos dons que o Senhor tem nos dado. É maravilhoso quando buscamos conhecer sobre nossos dons e como oficiá-los da melhor forma possível. É ainda melhor poder ver o que Deus pode fazer por uma pessoa, através dos nossos dons ministrados com amor.

"Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja." I Coríntios 14:12

Conclusão.

É saudável desejarmos ministrar pessoas com nossos dons espirituais. Assim como é saudável sentir a satisfação de ser usado por Deus, vendo o resultado do que Ele pode fazer através de nós. Por isso vale a pena nos consagrarmos, nos mantendo de pé diante do Senhor. Livres do pecado e prontos para servi-lo. Uma igreja equilibrada é aquela que entende a contemporaneidade de todos os dons e a necessidade do seu exercício. Seja pelo auxílio espiritual, emocional ou material. Prossigamos em servir ao Senhor com tudo o que temos e somos. Para que Jesus seja glorificado e receba os frutos do seu sacrifício.

Por: Willian Silva de Oliveira

sábado, 16 de outubro de 2010

Culto na casa da irmã Natalina.




32 pessoas estiveram no dia 14/10/10 na casa da minha avó Natalina comemorando com ela e celebrando ao Senhor seus 70 anos de vida.
Como não poderia ser diferente, foi celebrado um culto ao Senhor, não só pela data festiva, mas por todas as coisas que o Senhor tem feito por nós.

"Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres." Sl 126.3

Foram compartilhada a Palavra em Eclesiastes 3 e Efésios 1. Se puderem, leiam o texto todo.

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu." Ec 3.1

"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo." Ef 1.3

*Mais fotos do aniversário podem ser vista ao lado da galareia do Flick.

A paz!

Por: Daniel Vicente

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A Palavra de Deus se cumpriu mais uma vez!

“Tenho-vos dito estas coisas para que vos não escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus. E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim. Mas tenho-vos dito isto, a fim de que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que já vo-lo tinha dito. E eu não vos disse isto desde o princípio, porque estava convosco.” Jo 16.1-4

Aqui, Jesus não está falando da perseguição da parte dos pagãos, mas da oposição e hostilidade da parte das “nossas próprias autoridades religiosas e congregações religiosas”. A referencia anterior que Jesus fez ao ódio que o mundo tem aos cristãos (Jo 15.18,19), por certo inclui esses “líderes religiosos”. Todos os crentes professos ou “igrejas” infiéis aos ensinos de Jesus e à revelação apostólica segundo o NT, ou que não procuram manter-se separado dos corruptos sistemas de vida da sociedade, pertencem a este mundo (cf. 1 Jo 4.5,6). Esses supostos crentes professos adotam valores tão diferentes do verdadeiro evangelho que, quando perseguem ou matam os autênticos seguidores de Cristo, acham que estão servindo a Deus.
Enquanto os seguidores de Cristo estiverem neste mundo serão odiados, perseguidos, caluniados e rejeitados por amor a Ele. O mundo é o grande opositor de Cristo e do seu povo no decurso da história. O verdadeiro crente deve compreender que o mundo, inclusive as falsas igrejas e organizações religiosas, sempre se oporá a Deus e aos princípios do seu reino; assim, o mundo e o diabo continuarão sendo até o fim, o inimigo e perseguidor dos crentes fiéis (Tg 4.4).

A razão por que os crentes sofrem é por serem basicamente diferentes; não são do mundo e foram escolhidos do meio “do mundo”. Os valores, padrões e o modo de viver dos fieis, entram em conflito com os métodos iníquos da sociedade perversa em meio à qual vivem. Recusam qualquer transigência com os padrões ímpios, e, em contrário a isso, apegam-se às “coisas que são de cima e não nas que são da terra” (Cl 3.2).

Isso me faz lembrar da história do cego de nascença em João capítulo 9. Uma das melhores coisas que aconteceu ao cego foi a sua exclusão de sua religião anterior. Se lhe fosse permitido permanecer na sinagoga, teria corrido perigo de voltar aos caminhos tradicionais do judaísmo e, aos poucos, alienar-se de Cristo e do evangelho. Hoje, a mesma coisa pode acontecer aos que são salvos em Cristo, mas que pertencem à “igrejas” mornas ou à organizações religiosas sem fundamento bíblico. Se permanecerem numa tal “igreja”, ou sistema, poderão perder o interesse pelo verdadeiro cristianismo bíblico e voltar aos maus caminhos da sua vida anterior. O melhor é largarmos o que não é de Deus, para que Cristo se aproxime de nós plenamente.
“... uma coisa sei, e é que, havendo eu sido cego, agora vejo”. Jo 9.25
Que afirmação maravilhosa deste irmão nosso que era cego! Muito diferente de seus pais:

“Seus pais lhes responderam, e disseram: Sabemos que este é o nosso filho, e que nasceu cego; Mas como agora vê, não sabemos; ou quem lhe tenha aberto os olhos, não sabemos. Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo; e ele falará por si mesmo. Seus pais disseram isto, porque temiam os judeus. Porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga.” Jo 9.20-22.

Em João 12 nos versículos 42 e 43 Jesus disse (se puderem, leiam todo o cap. 12):

“Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.”

Muita gente, para agradar o próximo e ter sua aprovação, sacrifica sua fé, suas convicções e age contrariamente à sua consciência. Os tais estão prontos para juntar-se à maioria e ficar ao lado da opinião dos grandes ou das massas. Como pode o crente obter vitória sobre o receio dos homens e o desejo de reconhecimento da parte deles? Professar o cristianismo e, ao mesmo tempo, amar a glória dos homens mais do que a glória de Deus, é flagrante hipocrisia.
E isso acontece demais nos nossos dias. A história se repete, só muda os personagens. Pessoas que não tem a coragem de dizer que seus líderes estão errados, só servem para fazer fofocas nos corredores dos templos, falando mal deles mesmos, e quando chega a hora de dizer isso aos líderes, não falam, tratam uns aos outros com lisonjas e falsidades.

Todos aqueles que agem como os discípulos de Jesus, sofrerão perseguição da própria “igreja” que faz parte. Com os discípulos aconteceu isso e comigo, a mesma coisa. Eu fui expulso, assim como muitos. E muitos não só em Campos, mas em todo o mundo. E porque isso aconteceu? A resposta é simples. Não aceitei qualquer ensinamento que não correspondesse com a verdade bíblica. Outra coisa: denunciei pecados. Não concordava com muita coisa que estava errada.
E hoje, os que comentem pecados não são expulsos, muito menos disciplinados.
Disseram que abri uma “igreja”. A única igreja que conheço foi aberta por Jesus há quase dois mil anos. E por isso, ninguém tem o direito de abrir “igrejas”, templos ou denominações.
As pessoas precisam saber a verdade. Eu não fui desligado porque estou freqüentando uma outra “igreja”. Eu sou igreja, nós somos igreja, pessoas são a Igreja de Jesus (“onde estiverem dois ou três em Meu nome..”). A partir do momento em que aceitamos a Jesus como nosso Salvador e Senhor, nos tornamos parte da Igreja Dele. Igreja Livre em Movimento é o nome do Blog que criamos para com a finalidade de levar conhecimento da Palavra às pessoas. Não é uma nova “igreja”. Liberdade e Movimento são duas das muitas características da Igreja de Jesus, assim como : Amor, Justiça, Perseverança, etc.
Mas, diante de tudo isso, eu não tenho tristeza, ressentimento, ódio ou qualquer outra coisa. Estou sim, muito feliz, porque a Palavra de Deus está se cumprindo em minha vida e também:

“alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.”

Só sei que antes eu era cego, mas para que se manifestasse a glória de Deus, agora posso ver!

Por: Daniel Vicente

domingo, 10 de outubro de 2010

Eleições na visão da Bíblia.


“E disse o SENHOR a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles.” I Sm 8.7

Vamos fazer uma breve análise do texto de 1 Samuel 8:

“E Sucedeu que, tendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel. E o nome do seu filho primogênito era Joel, e o nome do seu segundo, Abia; e foram juízes em Berseba. Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele, antes se inclinaram à avareza, e aceitaram suborno, e perverteram o direito. Então todos os anciãos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá, E disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações. Porém esta palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos julgue. E Samuel orou ao SENHOR. E disse o SENHOR a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles. Conforme a todas as obras que fizeram desde o dia em que os tirei do Egito até ao dia de hoje, a mim me deixaram, e a outros deuses serviram, assim também fazem a ti. Agora, pois, ouve à sua voz, porém protesta-lhes solenemente, e declara-lhes qual será o costume do rei que houver de reinar sobre eles. E falou Samuel todas as palavras do SENHOR ao povo, que lhe pedia um rei. E disse: Este será o costume do rei que houver de reinar sobre vós; ele tomará os vossos filhos, e os empregará nos seus carros, e como seus cavaleiros, para que corram adiante dos seus carros. E os porá por chefes de mil, e de cinqüenta; e para que lavrem a sua lavoura, e façam a sua sega, e fabriquem as suas armas de guerra e os petrechos de seus carros. E tomará as vossas filhas para perfumistas, cozinheiras e padeiras. E tomará o melhor das vossas terras, e das vossas vinhas, e dos vossos olivais, e os dará aos seus servos. E as vossas sementes, e as vossas vinhas dizimará, para dar aos seus oficiais, e aos seus servos. Também os vossos servos, e as vossas servas, e os vossos melhores moços, e os vossos jumentos tomará, e os empregará no seu trabalho. Dizimará o vosso rebanho, e vós lhe servireis de servos. Então naquele dia clamareis por causa do vosso rei, que vós houverdes escolhido; mas o SENHOR não vos ouvirá naquele dia. Porém o povo não quis ouvir a voz de Samuel; e disseram: Não, mas haverá sobre nós um rei. E nós também seremos como todas as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras. Ouvindo, pois, Samuel todas as palavras do povo, as repetiu aos ouvidos do SENHOR. Então o SENHOR disse a Samuel: Dá ouvidos à sua voz, e constitui-lhes rei. Então Samuel disse aos homens de Israel: Volte cada um à sua cidade.”

Samuel nomeou seus filhos juízes, na parte sul de Israel, mas eles não seguiram o bom exemplo do seu pai (v.3). Eles decidiram proceder erradamente, e a Bíblia, neste caso, não culpa Samuel, como culpou Eli (2.29). Percebe-se que Samuel não lhes permitiu exercer o sacerdócio. O procedimento dos filhos de Samuel ensina que os filhos de pais convertidos devem ser levados a decidir quanto à sua vida espiritual.
O reinado fazia parte das promessas do concerto entre Deus e Abraão (Gn 17.6); e na benção que Jacó proferiu sobre seus filhos, destinou a monarquia à tribo de Judá (Gn 49.10). Moisés previu o dia em que Israel ficaria descontente com o governo direto de Deus (Dt 17.14,15; 28.36). Tal profecia se cumpriu no incidente aqui registrado, quando Israel demandou um rei humano. Deus considerou o pedido dos israelitas como eles rejeitando como seu rei (v.7) e como sua precipitação em pôr em jogo sua missão de um povo especial de Deus. Os israelitas pediram um rei humano, para que fosse “como todas as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras” (v.20). Criam, erroneamente, que a razão de suas aflições e derrotas vinham da incompetência do governo, quando, na realidade, o problemas era o pecado deles. Daí, eles conformaram-se com o modo de vida dos povos ímpios ao seu redor, ao invés de confiarem em Deus.
Até a época de Samuel, o governo de Israel fora uma Teocracia, isto é, o próprio Deus governava Israel como seu Rei. Deus governava através da orientação direta, da revelação especial, da Palavra escrita e por intermédio de dirigentes escolhidos e ungidos. Quando Israel pediu um governo monárquico, seus reis passaram a assumir o cargo por sucessão hereditária e não pela escolha direta de Deus sobre o seu povo. No final da história, Deus voltará a assumir o governo direto do seu povo, por intermédio de Jesus Cristo, e o “seu Reino não terá fim” (Lc 1.33; 1 Tm 1.17; Ap 20.4-6; 21.1-8).
Embora não fosse da vontade de Deus dar a Israel um rei nessa ocasião, não deixou de fazê-lo (Os 1.11). Temos aqui um exemplo da história se desenrolando segundo a vontade permissiva de Deus e não segundo a sua vontade perfeita. Deus permitiu o estabelecimento de um rei e o governo monárquico, apesar dos seus problemas e infortúnios (vv.10-18) que surgiram, pelas seguintes razões: 1) Evidenciar a necessidade do reino perfeito de Deus e assim prenunciar Jesus Cristo como o Rei dos reis (Mt 2.2; 21.5; 1 Tm 1.17; 6.15; Ap 19.16) e 2) Ensinar ao seu povo que nenhum tipo de governo no mundo inteiro solucionará seus problemas, nem garantirá paz e segurança, enquanto houver pecadores aqui. Somente no novo céu e na nova terra é que reinará a justiça, e a perfeita paz e felicidade serão a porção de todos (Ap 21-21).

Muito se tem falado, especulado nestas eleições que o Brasil participa. Grupos brigando, se acusando, a sociedade tomando partido, e até os “crentes” estão no meio dessas coisas. Tem “crente” apoiando Dilma, tem crente apoiando Serra... Mas uma das coisas que não devem acontecer é briga entre os crentes!
Estive muito interessado em saber na Bíblia, como acontecia em Israel. Sabemos que somos o “Israel espiritual”, então devemos tomar, por exemplo, como cristãos, o que o Senhor quer para nós com esta eleição. Nenhuma forma de governo terrestre é boa. Democracia, Monarquia, Parlamentarismo, Ditadura, Capitalismo ou Socialismo (não são formas de governo, mas tem haver com a economia das nações), etc.
Falando em Democracia, como o país pode ser democrático se sou obrigado a votar? Não deveria ser assim, não é? A verdade é que o povo não saber o que quer, ou melhor, só querem saber dos seus próprios interesses e não os da nação. Eu confesso que até um dia antes do 1° turno não tava nem um pouco a fim de votar em ninguém. Estava decidido a “branquear”. Mas no domingo, decidi votar nos que se dizem “crentes”. Então votei, deixando a responsabilidade com os candidatos. O mínimo que eu poderia fazer era votar nos “cristãos”.
Nesse 2° turno, me voto é Branco, já que antes tinha votado na Marina por ela ser “crente”.
Mas apesar de nossas vontades, a vontade que permanecerá é a de Deus, seja isso bom ou ruim para nós. Minha pátria não é o Brasil e sim a Israel Celestial. Meu dever como cristão é orar pelos governantes, orar pela paz da cidade.
Sabemos que o fim das coisas se aproxima, e que os governos mundiais apoiarão o anticristo. Vocês acham que o Brasil, sendo já a 8ª maior economia do mundo estará fora disso? Quem ganhar a eleição, seja Dilma ou Serra, vão apoiar o anticristo! Está escrito na Bíblia, leiam!
Agora, eu não quero ter parte nisso, por isso voto em branco. Não quero incentivar a ninguém, que cada um leia a Bíblia e tente entender o que Deus fala sobre isso.

“Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito Santo diz à Igreja!”

A paz!

Por: Daniel Vicente.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

As Bodas do Cordeiro!


Em Apocalipse 19:7-10, vemos que Jesus comemora as Bodas (o Casamento) com a Noiva, logo na iminência de seu Aparecimento Glorioso:

"Regozijemo-nos, e alegremo-nos [em exultação e triunfantes], e demos-lhe glória; porque [finalmente] vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino (radiante), puro e resplandecente; porque o linho fino são (significam, representam) as justiças (a vida, a conduta e a ação divina justa, reta e em comunhão com Deus) dos santos (o Povo justo de Deus). E disse-me: Escreve: Bem aventurados (felizes, a serem invejados) aqueles que são chamados (convidados, ordenados) à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me [ainda]: Estas são as verdadeiras palavras (as genuínas e exatas declarações) de Deus. E eu lancei-me a seus pés para o adorar (lhe prestar as devidas honras); mas ele [me impediu e] disse-me: Olha não faças tal; sou [apenas] teu conservo, e de teus irmãos, que têm [aceitado e mantido] o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho (a essência, a substância) de Jesus é o espírito de profecia [que é a respiração vital, a inspiração de toda pregação inspirada e interpretação da vontade e do propósito divinos, incluindo o meu e o teu]."
O mais interessante aqui é que as Bodas do Cordeiro ocorrem enquanto o mundo enfrenta o período de Tribulação, após o Arrebatamento. Então poderíamos nos perguntar: Será que as Bodas do Cordeiro durariam então 7 anos, que seria a mesma duração da Tribulação?
A resposta é não. O que acontece aqui é que as Bodas ocorrem no Céu, ou seja, no mundo espiritual, porque Apocalipse 19:11 mostra claramente que em seguida, o Senhor Jesus regressa do céu em seu Aparecimento Glorioso:

"E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco [apareceu]; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro (Digno de confiança, Leal, Incorruptível, Firme); e julga e peleja com justiça (santidade e retidão)."
Também no episódio do Arrebatamento, 1 Tessalonicenses 4:13-17 afirma que somos arrebatados e direcionados aos céus para comemorar as Bodas com o Senhor Jesus.
O que temos que aprender e nunca nos esquecer é que o mundo espiritual é atemporal, ou seja, não está sujeito ao tempo do mundo físico. No mundo espiritual, o tempo é sempre presente. Não existe, portanto, seqüência de passado, presente ou futuro no tempo espiritual. Veja o que está escrito em Eclesiastes 3:14-15:

"Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor [de reverência] diante dele [a fim de revenciá-Lo e louvá-Lo, sabendo quem Ele é]. O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou [a fim de que a história se repita]."

Portanto, no mundo espiritual não existe o conceito de tempo, mas existem ações consumadas e ações eternas (sem fim). Por isso, para todos aqueles que forem arrebatados, eles não sentirão que no mundo físico já se passaram 7 anos entre o Arrebatamento e a Ceia das Bodas do Cordeiro.
Enfim, Jesus comemorará o Casamento com a Noiva verdadeira, a Igreja, que amou mais a Cristo do que a própria vida (Apocalipse 12:11)! As Bodas do Cordeiro são detalhadas aqui através de uma grande ceia de Jesus com o seu povo santo.
Em Efésios 5:27, existe uma descrição maravilhosa de como a Igreja se apresentará diante de Cristo:

"Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível."

Apocalipse 19:8 também diz que a Noiva (a Igreja) se vestirá de linho fino, que significa esse povo é santo e justo! Aleluia! Seguramente será uma festa gloriosa e inesquecível... simplesmente a maior festa de todos os tempos. Somente esse motivo seria mais do que suficiente para que jamais deveríamos nos desviar da Palavra de Deus um segundo sequer.

Quem são os convidados para a Ceia das Bodas do Cordeiro?

A Ceia das Bodas do Cordeiro são a segunda fase da comemoração das Bodas em si (Apocalipse 19:9). a primeira são as próprias Bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:7). Depois das Bodas, em que a esposa participou, Apocalipse 19:9 diz que existem os chamados para a Ceia das Bodas do Cordeiro. Ou seja, haverá convidados para a Ceia - amigos do Noivo e da Noiva. Quem são esses?
A resposta se encontra em João 3:29. João Batista diz claramente que ele é amigo do Noivo:

"Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido."

João Batista foi um dos últimos santos do Velho Testamento. Ele anunciou que a chegada do Messias era iminente e pregou o arrependimento ao povo judeu. Portanto, ossantos do Velho Testamento estarão entre os convidados para a Ceia das Bodas do Cordeiro.
Haverá também outros convidados, que serão justamente os que morreram durante a Tribulação, mas aceitaram a Cristo e não se curvaram ao anticristo. Lembre-se que a Ceia ocorre em Apocalipse 19. Na terra, onde existe a idéia de tempo, já se passaram os sete anos de Tribulação e Jesus está prestes a voltar em seu Aparecimento Glorioso.
Chegou o momento de Jesus voltar à terra e derrotar o anticristo!

Por: www.tempodofim.com