segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O Preço de se ir com Deus até o fim - Parte 1.


Uma das melhores maneiras de se perder amigos e ser rejeitado é andar sempre com Deus. Leve a sério as questões espirituais – abandone todos seus ídolos, volte-se para o Senhor de todo o coração e seja possuído por Ele; tire os olhos das coisas deste mundo – e de repente você virou um “religioso fanático”. E estará a caminho da pior rejeição da sua vida.
Quando você era morno, quando parecia ser piedoso, mas sem poder – quando você não era excessivamente pecador, nem inteiramente santo – você não constituía problema para ninguém, nem mesmo para o diabo. As coisas eram tranqüilas; você era aceito. Era apenas um dos muitos crentes de coração dividido.
Mas você mudou. Ficou com fome de Deus. Convenceu-se dos seus pecados e de que não podia mais continuar brincando de igreja. Arrependeu-se e voltou-se para o Senhor de todo coração. Desfez-se dos ídolos. Mergulhou na palavra de Deus. Entrou em um novo reino de discernimento e começou a perceber coisas na igreja, que antes não o aborreciam. Agora você ouve do púlpito coisas que lhe partem o coração. Vê outros cristãos contemporizando, exatamente como antes você fazia. É por isto que isso lhe machuca tanto. Você foi despertado, deu meia-volta, foi quebrantado e feito contrito no espírito. E agora Deus o faz sentir-se responsável pela igreja.
Mas em vez de seus amigos regozijarem-se ou lhe entenderem, eles pensam que você está ficando maluco! Você é ridicularizado, zombado e chamado de fanático.
Moisés foi maravilhosamente tocado pelas mãos de Deus e despertado com respeito à escravidão de seu povo. “Veio-lhe a idéia de visitar seus irmãos...” Moisés ficou tão entusiasmado pela grande promessa de libertação que recebera, que correu para partilhá-la com seus irmãos. “Ora, Moisés cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus os queria salvar por intermédio dele; eles, porém, não compreenderam” (At 7.23,25). Moisés era o homem mais manso da terra, ele se consumia com Deus. Mas não era mais santo do que você; ele se movia em Deus, profeticamente. Ele queria que seus irmãos ouvissem e vissem o que Deus estava prestes a fazer. Mas ao invés disso, eles o rejeitaram, dizendo: “Quem o fez soberano e juiz sobre nós?” “Quem você pensa que é?” Um dia eles viriam a entender – mas não agora.
Anos atrás, quando o Espírito Santo me despertou, quando comecei a atender o seu chamado para uma vida de santidade, e levei a sério realmente, o caminhar na verdade de Deus, e sua palavra tornou-se vida para mim, e quando comecei a ver coisas que nunca havia visto antes, desejei partilhá-las com todo mundo. Telefonava para pastores e dividia com eles o que Deus estava dizendo. Com muitos que vinham ao meu escritório, eu chorava, pegava a Bíblia e ressaltava as gloriosas verdades da entrega completa e da pureza de coração. Eu acreditava que eles veriam as mesmas coisas também. Pensava que amariam a palavra e se ajoelhariam comigo para orar, pedindo um novo toque de Deus. Em vez disso, a maioria apenas me olhava de relance. E diziam coisas, tais como: “Você está seguro de que não está indo um pouco longe demais?” Ou “Isso me parece exagerado.” E quanto mais eu buscava a Deus, menos os encontrava. Era como água fria jogada numa fervura. Eles não queriam ouvir.
Se isto vem acontecendo com você desde o momento em que Deus o despertou, você não está sozinho. Quero lhe mostrar e advertir com base na palavra de Deus, o que esperar se você tomou a decisão de andar sempre com Deus. Pode esperar três reações: Você será (1) rejeitado; (2) expulso; (3) apedrejado.

Você Será Rejeitado.

Jesus avisou: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (Jo 15.19). Mostre-me um crente que se tornou amante e praticante da verdade, e eu lhe mostrarei alguém que será rejeitado e perseguido por toda uma igreja morna. Desista deste mundo, e o mundo desistirá de você. Jesus tinha muitos seguidores, até que a palavra que ele pregava foi considerada muito dura – exigente demais. A multidão, amante de milagres, ao ouvir Suas reivindicações, abandonou-O, dizendo: “Esta palavra é muito dura! Quem pode recebê-la?” Jesus voltou-se para os doze e perguntou-lhes: “Querem vocês também me abandonar?” ou: “Minha palavra é dura para vocês também?” Pedro respondeu-Lhe, “Para quem iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna.” Não, Pedro e o restante dos discípulos não iriam embora porque a palavra que as pessoas diziam que era dura demais, exigente demais, era a palavra que eles amavam – produziria neles valores eternos.
Queriam ficar com a verdade, não importava o preço. Esta é a questão que todo o cristão tem de enfrentar nestes últimos dias: você vai se desviar da verdade que o condena, e que aponta seu pecado? Da verdade que remove, corrige e faz com que seus ídolos voem pelos ares? Da verdade que o chama para afastar seus olhos das coisas deste mundo, de si mesmo e do materialismo? Ou você se desviará para a pregação que faz cócegas no ouvido, a branda e suave pregação de que “tudo vai bem”? Será que você permitirá que o Espírito Santo o sonde? Que o exponha?
A verdade liberta. Liberta da pregação morna, liberta de pastores mortos, liberta da tradição morta, liberta de doutrinas demoníacas. Liberta de congregações que rejeitam a verdade porque ela é, conforme dizem, por demais “sem amor”. Os que amam e praticam a verdade desejam aproximar-se da luz, ter exposta cada ação secreta. Jesus disse: “Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus” (Jo 3.20-21). A verdade autêntica sempre traz à luz tudo o que é oculto. Quando Jesus começou a espalhar luz sobre os pecados ocultos dos judeus religiosos, estes procuraram matá-lo. Jesus disse: “Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não está em vós” (Jo 8.37). “Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, não me dais ouvidos, porque não sois de Deus” (Jo 8.47).
A palavra de Deus diz: “...então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” (2 Tess 2.8-12)
Existem, hoje, multidões de cristãos que não amam a verdade. Deus diz que é por causa do pecado secreto – “deleitaram-se com a injustiça.” Estes amantes da transgressão estão terrivelmente enganados. Como os judeus dos dias de Jesus, estão convencidos de que enxergam. Acreditam que são filhos de Deus, e rejeitam ferozmente toda palavra que exponha seus mais íntimos segredos e luxúrias. Existe algo, diferente da verdade, que possui seus corações. Eles não estão abraçando a verdade como uma pérola de grande valor. Pelo contrário, afagam algum prazer oculto, algum ídolo, algum pecado de estimação.
Anote isto. Os que rejeitam você, os que o abandonam por causa da verdade, têm um forte motivo para fazê-lo. Eles o vêem como uma ameaça a algo muito precioso para eles. A vida separada que você vive é uma censura às concessões e ao desinteresse deles. Paulo escreveu a Timóteo: “Estás ciente de que todos os da Ásia me abandonaram” (2 Tm 1.15). Paulo deu tudo de si a estas pessoas, ensinando-lhes todos os mandamentos de Deus. Ele não tinha culpa diante deles; era santo, irrepreensível. Foi rejeitado pelas igrejas da Ásia e seus próprios filhos espirituais o evitavam. Por quê? Paulo estava agora na prisão, sofrendo, e em profunda aflição; acorrentado; “prisioneiro do Senhor.” Mas um novo mestre tornara-se popular – um mestre que trazia uma mensagem de prosperidade que causava comichão nos ouvidos. “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras” (2 Tm 4.14).
O nome “Alexandre” significa “aquele que agrada o homem”. Alexandre e Himeneu ensinavam um evangelho falso que satisfazia a carne. O nome de Himeneu provinha de “o deus dos casamentos”. Apresentavam um evangelho de amor, de celebração, de satisfação ao homem, mas sem santidade. Paulo entregou estes homens a Satanás para a destruição da carne “a fim de não mais blasfemarem” (1 Tm 1.20). Entregou-os a Satanás não para a destruição de seus corpos – mas da doutrina segundo a carne. Era uma experiência de aprendizagem a fim de aprenderem a “não blasfemar”. Como poderiam aprender se estivessem mortos? Suas doutrinas negavam todo sofrimento – todas as adversidades.
Paulo disse que eles arruinaram a fé verdadeira ao justificarem o pecado; não tinham uma consciência pura. Arruinaram a fé através de ensinos agradáveis ao homem. Rejeitaram Paulo devido àquilo que entenderam como sendo a perda de liberdade do apóstolo. Entendiam a situação como falta de fé. Para eles, era o diabo que mantinha Paulo prisioneiro. Se Paulo é assim tão santo – se ele prega que Deus é Todo-Poderoso – por que está sofrendo? Eles se “envergonhavam de suas algemas”. E há cristãos hoje que rejeitam você; têm vergonha de você – porque você se encontra em algum tipo de provação, ou tribulação, ou enfermidade.

*Continua...

O Preço de se ir com Deus até o Fim - Parte 2.


2- Eles o Expulsarão!

Jesus advertiu: “Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus” (Jo 16.2). Jesus estava dizendo: “Tenho dito essas coisas para que vocês não se escandalizem...Não fiquem surpresos quando a igreja morna mandá-los embora – porque não conhecem o Pai, nem a Mim...”
Jesus curou um jovem cego de nascença. Este foi conduzido à igreja para ser interrogado pelos religiosos fariseus. Seus olhos tinham sido abertos – ele podia ver! Ele disse, “...uma coisa sei: eu era cego e agora vejo” (Jo 9.25). Será que aqueles homens regozijaram-se por este homem ter recuperado a visão? Não! “Mas eles retrucaram: Tu és nascido todo em pecado e nos ensinas a nós? E o expulsaram.” (Jo 9.34)
Aquele cego curado simboliza o remanescente santo – aqueles cujos olhos estão sendo abertos para a santidade de Deus. Vá em frente; testemunhe como ele fez – “Eu era cego e agora vejo!” Eles o expulsarão, dizendo: “Quem o instituiu nosso mestre?”
Se você pretende ir até o fim com Cristo, convém estar preparado para suportar as afrontas que Ele suportou! “Pois tenho suportado afrontas por amor de ti, e o rosto se me encobre de vexame. Tornei-me estranho a meus irmãos e desconhecido aos filhos de minha mãe. Pois o zelo da tua casa me consumiu, e as injúrias dos que te ultrajam caem sobre mim” (Sl 69.7-9). Este texto fala antes de tudo dos sofrimentos de Cristo – mas como Ele estava neste mundo, também estamos nós! Se O perseguiram e afrontaram, o mesmo sucederá a todos os que morrem para si mesmos. Quem afrontou a Cristo? Quem cobriu de vergonha Sua cabeça e difamou Seu nome? A multidão da igreja centralizada no homem.
Expulsar os crentes piedosos é o maior favor que uma igreja centralizada no homem poderia lhes conceder! Ouço cristãos dizendo: “Minha igreja está morta – não gosto do que está acontecendo, mas Deus me colocou ali! Ficarei e tentarei mudar as coisas.” Isto pode ser perigoso e antibíblico. Devemos nos retirar de tudo o que seja Babilônia! Pode ser, também, que a tradição o esteja prendendo. Pode ser que você não esteja preparado para andar todo o caminho com Deus como pensava. Seus velhos amigos o influenciam.
Paulo entrava em uma sinagoga em todos os lugares aonde ia, “segundo o seu costume” (At 17.2). Ele pregava o texto de Isaías aos cegos freqüentadores da igreja, dizendo: “...porque eu realizo, em vossos dias, obra tal que não crereis se alguém vo-la contar” (At 13.41). Paulo tentou ao máximo persuadi-los, na esperança de que o ouvissem. Mas, finalmente Paulo ouviu a profecia de Isaías trovejar em sua alma: “De maneira alguma eles crerão, embora você fique com eles e a declare!” Atenção para esta advertência: faça como Paulo fez e retire-se! “...sacudindo contra aqueles o pó dos pés” (At 13.51). Paulo disse àqueles judeus religiosos: “Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais ...eis aí que nos volvemos para os gentios” (At 13.46). Se você está em um grupo ou igreja que ouviu a verdade e a rejeitou, “eis ai que o deixamos”. Saia – ou seus filhos podem apostatar!
Esqueça essa história de dizer: “Bem, meus filhos têm amigos lá.” Sim, e todos eles podem crescer sem nenhuma convicção de pecado, devido à falta do poder ou da presença de Deus. Você não vai mudar nada – de maneira alguma! Mas eles podem mudá-lo. Que comunhão há da luz com as trevas? “...retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei...” (2 Co 6.17).

Você será apedrejado!

Você será apedrejado pela maioria! “E apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus recebe o meu espírito” (At 7.59). Quem apedrejou Estêvão? O mais prestigioso conselho religioso na época! “...o arrebataram, levando-o ao Sinédrio...” (At 6.12). Era um homem contra uma multidão!
Ali estava um homem “com os seus olhos fixos em Jesus!” No entanto, ele era odiado. Ouça o ódio desses homens do clero, desses religiosos fanáticos: “rilhavam os dentes contra ele” (Atos 7:54). “...taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele” (vers. 57). Por que um homem justo como este irava tanto as multidões religiosas? Ele pregava a verdade que golpeava seus corações. “Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram os vossos pais, assim vós o fazeis” (vers.51). “vós que recebestes a lei...não a guardastes (vers. 53). Ele tinha de pregar a verdade! Seus inquisidores tinham corações que ainda se apegavam às coisas do mundo – presos pela concupiscência. Eles sabiam o que dizia a lei de Deus, mas recusavam-se a obedecer. Crucificaram a Cristo.
A espada de dois gumes, da verdade, havia penetrado fundo no coração daquela gente. Mas foi o testemunho de Estevão acerca da visão do céu aberto que trouxe a ira sobre si: “Mas Estevão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem, em pé à destra de Deus. Eles, porém, clamando em alta voz, taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele. E, lançando-o fora da cidade, o apedrejaram” (At 7.55-58)
Estevão expôs a ambigüidade, a dupla disposição de espírito! “Naqueles dias, fizeram um bezerro e ofereceram sacrifício ao ídolo, alegrando-se com as obras das suas mãos. Mas Deus se afastou e os entregou ao culto da milícia celestial, como está escrito no livro dos profetas: ó casa de Israel, porventura, me oferecestes vítimas e sacrifícios no deserto, pelo espaço de quarenta anos, e acaso não levantastes o tabernáculo de Moloque e a estrela do deus Renfã, figuras que fizestes para as adorar? Por isso, vos desterrarei para além da Babilônia” (At 7.41-43).
Na era da graça em que estamos, se você olhar para uma mulher cobiçando-a, aos olhos de Deus já cometeu adultério. Se você odeia, você é homicida. Assim, quando palavras cruéis são lançadas sobre você por estar andando sempre com Deus, você está sendo apedrejado! “Os lábios do insensato entram na contenda, e por açoites brada a sua boca...as palavras do maldizente são doces bocados que descem para o mais interior do ventre” (Pv 18.6,8). “Os quais afiam a língua como espada e apontam, quais flechas, palavras amargas” (Sl 64.3).
Jesus ensinou uma parábola do chefe de família que possuía uma vinha e procurou frutos no tempo da colheita. Ele enviou seus servos. “E os lavradores, agarrando os servos, espancaram a um, mataram a outro e a outro apedrejaram” (Mt 21.35). Assim é hoje! Deus envia seus santos vigias para recolherem o fruto de sua vinha. Mas ao invés de colheita, há espancamento verbal, matança com ódio, apedrejamento com palavras afiadas.
Temos hoje uma “Companhia de Estevão” que pode dizer: “Vejo os céus abertos!” É esta clara visão de Jesus – esta palavra cortante da verdade – que evoca a ira destes incircuncisos de coração! Os israelitas tentaram apedrejar a Josué e a Calebe por terem sido chamados para irem até o fim. Dez espias desencorajaram o povo de Deus, dizendo: “Não poderemos ir até o fim. Há muitos gigantes. Muitas muralhas!” “Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela” (Nm 13.30). Mas eles disseram: “Levantemos um capitão e voltemos para o Egito” (Nm 14.4). “E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o Senhor é conosco; não os temais. Apesar disso, toda a congregação disse que os apedrejassem; porém a glória do Senhor apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel” (Nm 14.6-10)
Minha preocupação nesta história não é por Josué e Calebe, pois Deus estava com eles. Minha preocupação é pelo povo de Deus rangendo seus dentes e pegando pedras! Por que um chamado à obediência provocaria neles tal reação? Examine o chamado! Estou convencido de que uma vez estando o coração preso a um ídolo ou à lascívia, a incredulidade se instala. Concessões e incredulidade andam de mãos dadas. Assim, toda pregação contra a transigência irrita as pessoas com este tipo de comportamento, e elas acabam lutando contra Deus, enquanto cegamente confessam Seu nome.
*Continua...

O Preço de se ir com Deus até o Fim - Final.


3- Uma Advertência

Como deve reagir o justo quando rejeitado, expulso, apedrejado? Jesus reagiu como um cordeiro “e não abriu sua boca.” Não peça para cair fogo do céu sobre os que ferem você. “Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?” (1 Coríntios 6:7). “Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos” (1 Coríntios 4:12). “Orai pelos que vos perseguem.”
Não tenho tempo para profetas arrogantes, pretensiosos, que retrucam ou ameaçam, lançam maldições a torto e a direito. Quando Simei em pé numa colina atirava pedras contra Davi, quando este se retirava de Jerusalém e da presença de Absalão, o capitão do exército disse, “Por que amaldiçoaria esse cão morto ao rei, meu senhor?” Davi respondeu: “Ora, deixai-o amaldiçoar...Talvez o Senhor olhará para minha aflição e o Senhor me pagará com bem a sua maldição deste dia” (2 Samuel 16:6;9;10;12).
Moisés percorreu todo o caminho – subiu a montanha – em intimidade com Deus, “ E a pele do seu rosto resplandecia”. E embora todos os outros vissem, tanto que tiveram de colocar um véu sobre o seu rosto, ele mesmo “não sabia que a pele do seu rosto resplandecia”. Não estava nem ciente do reflexo da santidade de Deus sobre ele. Como Estevão, Moisés não se vangloriava pelo fato de ter sido tocado por Deus. Ambos não assumiram ares de profeta. Não ameaçaram; não falaram que tinham revelações “novas” ou “especiais”. Também não apresentaram uma fisionomia inexpressiva, nem demonstraram falsa piedade. A humildade é a marca da alma totalmente dependente de Cristo. Não há de forma alguma orgulho espiritual, não há exclusividade.

A Recompensa de Se Ir Até o Fim

Qual é a recompensa? Ter Cristo com você! Há muitas outras recompensas por percorrer todo o caminho, porém menciono apenas esta, porque ela é tudo de que necessitamos. Paulo estava encarcerado em um castelo em Jerusalém com todo o sistema religioso querendo matá-lo. A igreja estava na maior agitação. Ele era acusado de “profanar o recinto sagrado, de pregar doutrina falsa”. Os próprios soldados “temiam que Paulo fosse feito em pedaços”; por isso o agarraram pela força e o aprisionaram numa fortaleza. “Na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: “Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma” (Atos 23:11).
O próprio Senhor falou com Paulo – e não um anjo! E que palavras: coragem! Ainda vem mais! Mas você poderá enfrentar qualquer coisa ou qualquer pessoa se souber que o Senhor está ao seu lado!


Por: David Wilkerson June 11, 2006.

Noé - O Pregoeiro da Justiça.



"E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios." (II Pe 2.5)


"Noé era homem justo e perfeito em suas gerações. Noé andava com Deus". Gn 6.9.


Meus irmãos e amigos, quero compartilhar um pouco do que Deus falou ontem, na reunião na casa do Matheus.

É incrível quando a gente permite que Deus fale. E Ele fala mesmo. Usou a boca de alguns para nos dizer (e nos fazer lembrar) que o fim das coisas estão muito proximas. O arrebatamneto da Igreja é iminente! Então é meu dever em particular e nosso (da igreja) alertar as pessoas quanto a esse fato, principalmente àqueles que estão presos nos sistemas religiosos.

É também nosso dever, seguir o exemplo de Noé, ser pregoeiros da justiça e tementes à Deus.

Já reparam que dificilmente este tema é ensinados nos templos? Dificilmente ouvimos tais pregações. Então, é dever meu também alertar às pessoas.

O episódio de Noé e a Arca do Dilúvio faz referência exata ao arrebataento da Igreja.


"E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem." (Mt 24.37)


Note que quem disse isso é a própria Bíblia e não eu.


"E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra. Noé entrou na arca, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos, por causa das águas do dilúvio." Gn 7.6-7


Perceba que Noé tinha 600 anos quando entrou na Arca. Mas porque justamente foi com essa idade que ele entrou? Existe um significado todo especial em relação aos números na Bíblia. Para Deus, mil anos são como um dia e um dia como mil anos. Da mesma forma, quando se fala em 1, 10, 100 ou 1000 quer dizer a mesma coisa, assim como 6, 60, 600 e 6000, também é o mesmo.

Assim como Deus criou todas as coisas até o sexto dia e descansou no sétimo, podemos fazer uma clara comparação com a idade de Noé. Na Bíblia, existem outros textos relacionando o número 6.

Nós estamos no sexto milênio, não haverá na terra um sétimo milênio com ímpios reinando. O sétimo milênio será estabelecido na terra quando Jesus voltar, e reinaremos com eles mil anos (como está escrito em Apocalipse) e depois eternamente.

Em tempo oportuno, falaremos mais a respeito dos significados dos números na Bíblia.

Que possamos estar atentos às coisas do alto. Pregar a Verdade, orar sem cessar Jesus nos ensina através da parábola da figueira!

O arrabatamento está às portas. Quem tem ouvidos, ouça!


Por: Daniel Vicente

domingo, 12 de setembro de 2010

Porque nos expulsarão das sinagogas.


O capítulo 10 do Evangelho de Mateus relata que no princípio, o Senhor Jesus escolheu entre os seus discípulos, os doze apóstolos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal. Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel, e pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforjes para o caminho, porque digno é o operário do seu alimento. Acautelai-vos, porém, dos homens, porque eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas; e sereis até conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios.
Gostaríamos de compartilhar com os irmãos uma particularidade indispensável, neste texto, quando o Senhor separou os doze para iniciar a obra: Observem que o Senhor Jesus deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para libertação de todo mal como: Curar enfermos, limpar leprosos, ressuscitar mortos, expulsar os demônios; porém os alertou: De graça recebeste, de graça dai. E também ordenou: Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforjes (sacola) para o caminho, porque digno é o operário do seu alimento. Aqui começa o maior conflito dos pregadores contemporâneos em semelhança à palavra do Senhor Jesus, e perseguição aos seus verdadeiros discípulos que não aceitam dinheiro para fazer a obra do Senhor. Desde então Jesus ordenou aos discípulos, exercer o ministério de graça, como também não possuir: Ouro, prata, nem a sacolinha. O evangelista, caso não tenha condições próprias, até pode viver do Evangelho, mas quando em missão, participar somente do que é lícito, exemplo: Aceitar o alimento, a pousada, eventualmente vestes, transporte... Só o essencial para o cotidiano, mas tomar dinheiro dos irmãos, em nome do sangue e do sacrifício do Senhor Jesus, isso nunca poderá ser praticado.
Porque desde o princípio, Jesus ordenou que o Evangelho fosse anunciado dessa forma, e não revogou essa ordenança, e qualquer que mudar essa ordenança estará defraudando. Mas lamentavelmente, há pregadores torcendo a verdade de Cristo em mentira, anunciando que Judas Iscariotes era o tesoureiro do grupo, fundamentados na passagem bíblica no livro de João 13.26-29 onde Jesus, após ter dado o bocado molhado para Judas disse-lhe: O que fazes, faze-o depressa. E nenhum dos que estavam assentados a mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto; como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa, ou que desse alguma coisa aos pobres.
No livro de Lucas 10.4, Jesus disse aos discípulos: Não leveis bolsa, nem alforje... Mas a palavra em João 12.6, desvenda o porquê Judas tinha bolsa, relatando: Ora ele (Judas Iscariotes) disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava. Nisso vem a revelação da palavra, que Judas tinha bolsa por duas razões: Primeiramente porque era desobediente, isso é, descompromissado com a verdade (Lucas 10.4), e também porque era ladrão (João 12.6), e tirava as coisas que ali se lançava. Os pregadores que apreciam Judas como tesoureiro, contraditam a palavra do Senhor que o declara ladrão. Como também, não podemos tomar como exemplo a conduta de Judas, para aplicá-la como regra de doutrina a igreja, para pedir ou aceitar dinheiro sob pretexto de evangelização, pois a palavra do Senhor reprova e condena todos os seus atos (João 6.70 e 17.12). E nos últimos momentos, antes de Cristo ser entregue aos seus executores, reuniu os discípulos que haviam de trabalhar pelo seu nome, e lhes falou sobre as perseguições e tribulações que havia de vir sobre eles, e os instrui dizendo: Tenho-vos dito essas coisas para que não vos escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; e vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus (João capítulo 16). Jesus avisou previamente e declarou: Expulsar-vos-ão das sinagogas. Então perguntamos: Quem, e em que ocasião os seus discípulos serão expulsos das sinagogas? Certamente todo aquele que discordar da doutrina das igrejas hoje constituídas, torna-se candidato a expulsão. Ao pregar o Evangelho nas instituições religiosas denominadas “igrejas”, caso o sermão seja em harmonia com a doutrina estabelecida pelo estatuto da organização, com certeza será bem-vindo e acolhido no seio da congregação. Mas se a pregação contrariar os princípios da “igreja”, você está fora do sistema. E para isso, não precisa muita coisa não, basta pregar só a Verdade estabelecida no Evangelho de Cristo. Anunciar por exemplo, que o homem tem que viver do suor do seu rosto, porque hoje não existe mais a figura do levita, e que o “DÍZIMO” são ordenanças da lei de Moisés, e pela graça do Senhor Jesus ninguém precisa pagar mais nada pelas bênçãos e salvação, porque Ele mesmo pagou o mais alto preço, com o seu próprio sangue.
Pronto, você nem imagina o tamanho da confusão que você acabou de arrumar com a liderança, e até mesmo com os membros da igreja. Mas pode alguém contrariar a verdade de Cristo em detrimento a doutrina de homem? Nós não recebemos o Evangelho por vontade de homem algum, e o nosso compromisso é com Jesus Cristo e a sua verdade, e os que desejam alcançar o Reino de Deus terão que praticar a verdade, ao contrário, não verão a sua glória. O Capítulo 9 do Evangelho de João, narra que o Senhor Jesus curou um rapaz cego de nascença, e esse, fora pressionado e perseguido pelos fariseus (principal religião entre os judeus), por causa do nome do Senhor, como também os seus pais, os quais negaram a Jesus (João 9.22) porque temiam os judeus, porquanto os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser Ele o Cristo, seria expulso da sinagoga. Apesar de tudo, até muitos dos principais entre os judeus creram em Jesus; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga (João 12:42). E os fariseus continuam administrando as igrejas, e anunciando um evangelho apócrifo, conhecido nos meios evangélicos como o evangelho da prosperidade, enganando e sendo enganados.
Testemunho isso pela própria experiência. No início da minha conversão, comecei lendo o Novo Testamento, e o Espírito Santo de Deus revelava-me a palavra, sentia o Espírito de Deus cochichando aos meus ouvidos, e quando eu participava de algum culto, observava a pregação, que na maioria das vezes, afrontava a verdade de Cristo. Aquilo me causava angústia e vez por outra tentei me aproximar desses pregadores e anunciar a verdade, porque na minha ingenuidade, acreditava que poderiam mudar e prestar um grande serviço a Deus, mas eles me recebiam com pedras, me tratavam como uma criança, e diziam que eu precisa orar e pedir sabedoria a Deus para entender a licitude do dízimo e oferta, como também, outras doutrinas estranhas que aplicavam às igrejas. Certa vez, ao visitar uma grande igreja desta cidade, o pastor estava orando no púlpito, e ao me ver adentrar a igreja, pronunciou a seguinte frase: “Irmãos, o inimigo não quer o crescimento financeiro desta igreja”. Aquilo me causou profunda dor, não pela humilhação sofrida, mas pela infelicidade na colocação das suas palavras, porque dias antes, eu havia lhe anunciado justamente as palavras do Senhor Jesus, o qual disse aos seus: De graça recebeste, de graça dai.
Conclui-se que o inimigo, que se referia esse pastor que não queria o crescimento financeiro da igreja, só pode ser Jesus Cristo, porque não fomos nós que escrevemos o Evangelho, mas toda palavra, foi divinamente inspirada, pelo Espírito Santo do Senhor. Em uma outra igreja, o “pastor” fez uma pregação exclusivamente direcionada a minha pessoa, objetivando-me humilhar, ao saber que eu havia passado o estudo bíblico a verdade sobre os dízimos, para um membro da sua igreja.
E na sua preleção, ele declarou: “Sou um pastor formado há tantos anos (não me lembro quanto tempo) e não admito heresias de neófito na minha igreja”. Esse “pastor” contraditou tanto, que ao fim da sua pregação as suas palavras tornaram-se peçonhentas contra si mesmo, pois, confessou: “Eu sei que o dízimo pela lei é abolido, mas o dízimo de Abraão, esse dízimo jamais será revogado”. Na realidade ele não tem noção da amplitude de sua heresia.
Um outro pastor me alertou em tom ameaçador: Irmão, pare com isso, porque você é uma formiguinha que está caminhando de encontro a uma manada de elefantes. Você acha que se fosse assim, Deus iria deixar de revelar essas coisas a tantos pastores sábios, para revelar justo a você, que é um neófito?
Observem que esse “pastor” também contraditou Jesus novamente, o qual declarou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultastes essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Nesse tempo, abriu-se uma igreja próxima da minha casa, fiz algumas visitas e o pastor com a sua esposa, começaram a freqüentar minha casa. Certo dia, falávamos sobre o dízimo, então rechacei essa ordenança do Antigo Testamento. Ambos ficaram excessivamente nervosos, e só não me agrediram fisicamente porque estavam dentro da minha casa, mas não pouparam agressão verbal, e encerraram a amizade comigo e com os meus familiares.
Na minha caminhada, recebi muitas afrontas alem dessas, em diálogo com defensores do dízimo. No entanto, de minha parte nunca com espírito de contenda, mas sempre com mansidão, e alguns me deram as costas, mas o curioso é que a maioria dizia sempre a mesma coisa: O irmão precisa orar muito para ter discernimento que é lícito receber o dízimo no Novo Testamento. E ainda hoje, de vez em quando somos apedrejados pelo fale conosco do site, quando não, pessoalmente. E tudo isso ocorre por uma única razão: Porque anunciamos que a obra de Cristo deve ser realizada de graça, como faziam os seus apóstolos e discípulos, conforme ordenança da palavra do Senhor no Novo Testamento. Mas isso não é motivo para enfraquecer a nossa fé, ao contrário, há razão de sobra para alegrarmo-nos, porque no Evangelho de Mateus 5.10-12, Jesus nos conforte dizendo:
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
E na primeira carta aos Coríntios 4.13, a palavra relata que somos blasfemados e rogamos; chegamos a ser como o lixo deste mundo e como a escória de todos.
O capítulo 4 do Evangelho de Lucas, conta que Jesus, ao declarar-se ungido de Deus para evangelizar os pobres, pregoar liberdade aos cativos e dar vistas aos cegos, todos na sinagoga, ouvindo essas coisas, se encheram de ira. E, levantando-se, O expulsaram da cidade e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem.
A igreja primitiva de Cristo também sofreu uma perseguição ferrenha pelos judeus, os quais taparam os ouvidos para não ouvir falar de Cristo, para não mudar os costumes legado por Moisés. Muitos dos discípulos foram presos, açoitados e sofreram morte violenta. Os judeus respiravam ameaças e muitas vezes, castiga-os por todas as sinagogas, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. E com a igreja de Cristo não será diferente, coisas inesperadas ainda acontecerão, mas nada temas, crê somente.
O Senhor ampara os que são seus. Vamos ao bom combate até o fim, porque grande será o galardão no Reino do Céu ao cumprimento da palavra do Senhor Jesus o qual declarou: Quem ouve a vós, a mim me ouve; e quem rejeita a vós a mim rejeita; e quem a mim rejeita, rejeita aquele que me enviou (Lucas 10.16). Mas o Senhor nos aconselha a não temê-los, e exorta: Isso vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim (João 16.3).
Deus seja louvado.

Extraído

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O Anjo da Igreja!


Estamos postando este artigo novamente para que o assunto fique bem esclarecido aos irmãos em Cristo!

Há muito tempo me ensinaram que os pastores são os anjos das igrejas, baseando-se nas sete cartas às igrejas do Apocalipse.
E este é o pensamento de muitos, mas será que isto é de fato verdade?
Analisemos, pois, um destes textos contidos no livro do Apocalipse:

“Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro.”

O primeiro fato que temos que observar é que nas igrejas existiam vários pastores conforme escreve o apostolo Paulo. “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,” Ef.4:11
Sendo assim qual destes seria o anjo da igreja em Éfeso? Visto que a palavra anjo é colocada no singular e não no plural, e alem disso se encontra escrita de forma minúscula. Quando se refere às Escrituras ao Anjo do Senhor com escrita maiúscula sabemos que é uma referencia a Cristo, que não é o caso aqui tratado.
Se a escrita é apresentada de forma minúscula entendemos que é uma referencia aos anjos de Deus, visto que se trata de sete anjos, um para cada igreja, veja:

“O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas” Ap. 1:20.

Quem faz a descrição desta Escritura é o próprio JESUS, e em momento algum ele se refere aos anjos como pastores, e sim como anjos. Como dissemos acima se os pastores fossem os anjos das igrejas, a qual deles se refere as sete cartas, visto que existiam vários? Se isto não fosse o bastante a Escritura ainda se faz mais esclarecedora quando lemos no mesmo livro do Apocalipse:

“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo, o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.” Ap.1:1-2

Veja que o texto é sobremaneira esclarecedor, a revelação é de CRISTO para ser mostrada aos seus servos (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, doutores) todos estes são servos e não anjos da igreja. “E pelo seu anjo enviou e as notificou a João”. Veja que é o anjo que notifica a João por ordem de JESUS, e João testificou da Palavra de Deus as igrejas, inclusive a nós. Veja:

“João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono.” Ap.1.4

Na realidade a colocação de pastores como anjos da Igreja, não passa de uma crendice religiosa.

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:32.

Por: Ralph Castello.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Celebração da Ceia.



Foi celebrada ontem, dia 31/08, a Ceia na casa da dona Nissinha. Esta irmã muito amada e guerreira, enfrenta problemas com seu filho há mais de 20 anos, problema de possessão demoníaca.
Nunca houve interesse da "igreja" em prestar apoio a ela, até o dia em que o Senhor nos enviou lá. E cremos que muito em breve seu filho Kléber, será totalmente liberto para honra e glória de Jesus!
Quem quiser ir, entre em contato conosco, pois o problema lá era (e não mais) com Principados!

Por: Daniel Vicente