terça-feira, 22 de junho de 2010

As Bodas de Caná. (IMPORTANTE)!


A Palavra diz que: “E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia;...”Porque ao terceiro dia? Na realidade o que precisamos entender é que esta é a Palavra de Deus, e este texto é uma profecia, que o Espírito Santo inspirou ao apostolo João a escrever. Quando diz ao terceiro dia, a Palavra revela que as bodas do cordeiro começaram ao terceiro dia, quando Jesus ressuscitou dentre os mortos, subiu ao Pai, desceu as partes mais baixas da terra, pregou no inferno, trouxe cativo o cativeiro e apresentou-os ao Pai como: Diríamos os seus primeiros convidados, o que vemos claramente revelados no Salmo 24. E isto aparece de forma profética em João 2:2:
“E foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as bodas.”
A segunda parte mostra-nos as Santas Escrituras um dialogo entre Maria e o seu filho Jesus:
“E, faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser.” Há algo de misterioso neste diálogo entre Maria e Jesus. Primeiramente aos nossos olhos parece-nos ter sido Jesus um tanto quanto áspero na sua resposta a Maria sua mãe quando Ele diz:
“Mulher, que tenho eu contigo?” Lembrando sempre que estamos tratando de uma profecia. Gostaríamos de esclarecer a luz da Palavra de Deus, que Jesus em momento algum foi áspero no diálogo com Maria sua mãe, quando Ele diz: “ Mulher, que tenho eu contigo?” Na verdade Ele está provando Maria, pois Ele bem sabia que aquele era o momento, o que está em oculto neste diálogo é a necessidade de Jesus deixar claro que Maria sua mãe falava pelo Espírito Santo, e quando Maria lhe responde dizendo aos empregados que eles deveriam fazer tudo o que Ele dissesse, Jesus confirma pela boca de Maria aquilo que Ele havia perguntado: “Mulher, que tenho eu contigo?” O que Ele e sua mãe tinham em comum era a presença do Espírito Santo, pois foi exatamente isto que Jesus desejava ouvir, pois Maria só poderia ter dado aquela resposta reveladora no poder do Espírito Santo de Deus. E neste momento Jesus recebe através da boca de Maria que estava cheia do Espírito Santo esta confirmação. E a partir desta confirmação Jesus principia os seus sinais. O texto segue dizendo que havia ali posta seis talhas de pedras, sobre as quais falaremos mais adiante. Logo Jesus ordena que encham as seis talhas de água até a boca, o que eles fizeram. Depois Jesus manda tirar um pouco daquela água e levar ao encarregado da festa, e quando o encarregado provou a água transformada em vinho disse ao noivo:
“E disse-lhe: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.”
O que nos revela esta palavra é que: o primeiro vinho que faltou é o símbolo da primeira Aliança onde era derramado o sangue dos bodes e carneiros, é o primeiro vinho representado pelo sangue destes animais.
Já o segundo vinho o melhor é o pacto da nova Aliança no sangue de Jesus, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, por isso é superior, é o melhor. Pois está escrito: “tira o primeiro e estabelece o segundo” . Aleluia!!!
Agora voltemos às talhas, Jesus disse: “enchei de água estas talhas, e encheram até em cima”. Estas talhas como é descrita no texto era para a purificação dos Judeus, o que compreendemos com isso é que o vinho novo que é a representação do sangue de Cristo substitui completamente tanto o vinho antigo que representa o sangue dos animais que eram derramados no antigo pacto, como também a água usada para as purificações dos Judeus, pois ele é completo e suficiente, não havendo necessidade de outros elementos físicos para a remissão dos pecados. Mais um fato a ser notado nesta narrativa é a confecção das talhas, o texto diz que elas eram de pedras, e isto nos conduz a mais uma visão poderosa da profecia contida nesta narrativa. Pois o fato daquelas talhas serem de pedras é para mostrar-nos que estas talhas representam a Rocha que é Cristo o principal fundamento da Igreja, e isto desde o principio, pois escrito está: “Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!”Rm.11:36
“Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.”Jo.1:3

Ele é o Alfa e o Omega o Principio e o Fim, por isso aquelas talhas eram de pedras.
Ainda existe outra revelação profunda oculta neste texto, pois a narrativa diz que existiam seis talhas, e o porquê de seis? Como já dissemos e ainda vamos repetir ainda algumas vezes, nada nas Escrituras é obra do acaso, este é o livro profético, vivo é a Palavra de Deus. E as seis talhas mostram-nos uma profecia contida de forma abundante na Palavra de Deus, e assim como vimos o desenrolar do numero quatro e os seus derivados, agora veremos na profecia contida na numerologia destas seis talhas.
Vejamos seis, sessenta, seiscentos, seis mil todos estes tem uma mesma linguagem profética nas Escrituras. As seis talhas representam seis tempos, que estão divididos cada um em um período de mil anos, então vemos que as seis talhas são a representatividade de seis mil anos que compreendem os dias de Adão pós pecado indo até o sexto milênio de nossa era.
Vamos traçar uma cronologia Bíblica para evidenciarmos estes fatos.

Fato - Duração - Período
O mundo antediluviano. - 1600 anos - 4004-2400 AC.
Do Dilúvio a Abraão. - 400 anos - 2400-2000 AC.
Os patriarcas Abraão, Isaque, Jacó. - 200 anos - 2000-1800 AC.
Israel no Egito. - 400 anos - 1800-1400 AC.
Período dos Juízes. 300 anos 1400-1100 AC.
A monarquia Israelita (Saul, Davi, Salomão). 120 anos 1053-933 AC.
O Reino dividido. 350 anos 933-586 AC.
Queda do Reino do Norte (Samaria). - -721 AC.
O exílio babilônico (Judá). 70 anos 606-536 AC.
Restauração da Nação Israelita. 100 anos 536-432 AC.
Ministérios dos profetas literários. 400 anos 800-400 AC.
Nascimento de Jesus. - +- 5 AC.
Ministério de João Batista. - 29 AD.
Ministério de Jesus. - 3 anos - 30-33 AD.
Conversão de Paulo. - 35 AD.
Fundação das igrejas da Ásia Menor e Europa, por Paulo. 15 anos 50-65 AD.
Início da revolta dos judeus contra os romanos. - 66 AD.
Destruição do Templo de Jerusalém. - 70 AD.
Escrito o Apocalipse (o último Livro da Bíblia, por João, o Apóstolo). - 96 AD.
Morte de João, o Apóstolo. - 100 AD.

Usando o quadro cronológico acima, vamos buscar organizar os períodos em que viveram alguns personagens bíblicos, e com isso esclarecermos mais revelações desta profecia bíblica. Como dissemos cada talha representa um período de mil anos, o que veremos agora é quem desses personagens que vamos mostrar viveu em cada tempo.

A primeira talha corresponde ao primeiro milênio e, quem é o símbolo deste tempo é Adão, Eva, Abel, Enõs, Sete, Enoque e todos os que viveram neste tempo. Aqui veremos a marca da purificação pelo sangue através de Abel.
“E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta.”Gn4:4

A segunda talha corresponde ao segundo milênio e o símbolo deste período é Noé, sua família e todos que habitaram neste tempo, este é conhecido como o mundo antediluviano. Aqui veremos a marca do sangue através de Noé.
“E edificou Noé um altar ao SENHOR; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar.”Gn.8:20

A terceira talha corresponde ao terceiro milênio e quem representa este período é Abraão, Isaque, Jacó, Israel no Egito, o período dos juizes e se estendendo até o rei Davi e os que viveram neste tempo. Aqui veremos o sangue através de Abraão.
“Então, levantou Abraão os seus olhos e olhou, e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.”Gn.22:13

A quarta talha corresponde ao quarto milênio e quem representa este período é o inicio do reinado de Salomão, o reino dividido, queda do reino do norte (Samaria),o exílio babilônico (Judá), restauração da Nação Israelita e ministérios dos profetas literários. Aqui veremos o sangue através de Salomão.
“E ofereceu Salomão em sacrifício pacífico o que sacrificou ao SENHOR, vinte e duas mil vacas e cento e vinte mil ovelhas; assim o rei e todos os filhos de Israel consagraram a Casa do SENHOR.” 1Reis 8:63

A quinta talha corresponde ao quinto milênio e O representante principal deste período é JESUS CRISTO , mas também João Batista, todos os Apóstolos, Maria mãe de Jesus, muitas mulheres que acompanharam ao Senhor, toda a Igreja primitiva até o ano mil depois de Cristo. Aqui vemos o sangue através do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, JESUS CRISTO, o sacrifício perfeito.
“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” Jo. 19:30

A sexta talha corresponde ao sexto milênio e os seus representantes são todos os que nasceram a partir do ano mil depois de Cristo, entre os quais nossa geração está incluída. Aqui veremos o sangue na vida dos mártires. Henry Forest morto queimado no ano de 1527, Cuthbert Barnes, Tomás Gamet e William Jerome martirizados no ano de 1541.
“E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.” Ap.12:11

Portanto concluímos que, não existe outra geração milenar para ser alcançada pelo precioso SANGUE DE JESUS, e o fato de JESUS ter mandado encher as talhas até em cima, nos revelam que todos os homens que viveram e vivem desde Adão até o retorno de JESUS foram alcançados pelo seu SANGUE E, TODOS SÃO INDESCULPAVEIS DIANTE DELE, e por este motivo foi o Evangelho pregado no inferno. Portanto o milagre das bodas em Caná da Galiléia é uma profecia que envolve toda a humanidade.
Existem porém muitos outros sinais proféticos relacionados com este, evidenciando claramente que estamos às portas da volta de JESUS, entretanto não trataremos destes sinais bíblicos aqui, pois pretendemos continuar a mostrar o ministério profético de JESUS E ainda existem outros mistérios contidos nesta profecia,como dissemos os números na bíblia tem objetivos concretos, e o que continuaremos a ver, como dissemos não haverá uma sétima talha, pois a sexta talha representa o último período da humanidade antes do arrebatamento, pois ao soar a sétima trombeta a Igreja será arrebatada a encontrar com o SENHOR nos ares.
A quinta talha mostra-nos ainda uma outra verdade oculta, representando esta o quinto milênio e o nascimento do Messias, ela confirma aquilo que estudamos acerca do numero quatro e seus derivados, ou seja, vimos Moisés sendo levantado para libertar Israel depois de quatrocentos anos no Egito, ou seja, já dentro do quinto século, vimos Davi sendo levantado por DEUS para derrotar a Golias depois de quarenta dias de afronta, e vemos JESUS se levantando depois de quatro mil anos, ou seja, no quinto milênio. Com isso percebemos que tudo está no controle do DEUS TODO PODEROSO.
Outro detalhe importante a ser observado é a terceira talha que é o terceiro milênio e, quem nasce neste período é Abraão conhecido como o pai da fé, não foi por acaso que Abraão nasceu neste tempo, pois se seguirmos mais uma vez a cronologia Bíblica veremos que o numero três tem o mesmo seguimento dos demais aqui tratados, isto porque os fatos evidenciam isto, e o que de importante aconteceu no terceiro dia, como vimos a pouco as bodas começou no terceiro dia com a ressurreição de JESUS, logo este fato é o principal relacionado com este numeral três, e em que isto esta relacionado com Abraão? É simples, Abraão é conhecido como o pai da fé, pois foi justificado por ela e esta justificação se concretizou no terceiro dia quando CRISTO ressurgiu dentre os mortos, subiu ao PAI e apresentou-lhe como Sumo Sacerdote o seu próprio SANGUE, justificando a todos os que o recebem pela fé, e isto prefigurou Abraão nascendo no terceiro milênio, que é figura do terceiro dia, veja:
“Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito. Irmãos, como homem falo. Se o testamento de um homem for confirmado, ninguém o anula nem lhe acrescenta alguma coisa.
Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade. Não diz: E às posteridades, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua posteridade, que é Cristo”Gl.3:14-16

Sem duvida nenhuma podemos dizer, que profecia maravilhosa neste milagre de JESUS. Amem!

Por: Ralph Luiz Castello.

A Maçonaria e os Evangélicos - Parte 5.


Pode um "cristão" ser ao mesmo tempo um maçon?













O profano (iniciante) aproxima-se lentamente com os olhos vendados. Ao entrar na loja, o irmão “experto” toca-lhe o peito com a ponta de uma espada. Então, segue o seguinte interrogatório.

O Venerável pergunta: – Vês alguma coisa, senhor?
A resposta do profano é imediata: – Não, senhor.
O Venerável prossegue: – Sentes alguma impressão?
Profano: – O contato de um objeto aguçado sobre o peito.
Venerável: – A arma cuja ponta sentes simboliza o remorso que há de perseguir-vos se fordes traidor à associação a que desejais pertencer. O estado de cegueira em que vos achais é o símbolo do mortal que não conhece a estrada da virtude que ides principiar a percorrer. O que quereis de nós, senhor?
Profano: – Ser recebido maçom.
Venerável: – E esse desejo é filho de vosso coração, sem nenhum constrangimento ou sugestão?
Profano: – Sim, senhor.
Venerável: – Previno-vos, senhor, que a nossa ordem exigirá de vós um compromisso solene e terrível... Se vos tornardes maçom, encontrareis em nossos símbolos a terrível realidade do dever.


Depois de submetido a muitas indagações, o profano é conduzido ao altar dos juramentos e ajoelha-se com o joelho esquerdo, pondo a mão direita sobre a constituição e a Bíblia, que devem ter em cima a espada. À mão esquerda, o profano segura o compasso, apoiando-o no lado esquerdo do peito. Daí, todos se levantam e ouvem o seguinte juramento:

“Eu, (nome), juro e prometo, de minha livre e espontânea vontade, pela minha honra e pala minha fé, em presença do Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus perante esta assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar quaisquer dos mistérios que sempre ocultarei e nunca revelarei qualquer uma das artes secretas, partes ou pontos dos mistérios ocultos da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um bom e legítimo irmão ou em loja regularmente constituída, nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Juro também ajudar e defender meus irmãos em tudo o que puder e for necessário, e reconhecer como Potência Maçônica regular e legal no Brasil o Grande Oriente do Brasil, ao qual prestarei obediência. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado, e meu corpo enterrado nas areias do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrílego para com Deus, e desonrado para com todos os homens. Amém”.
Em seguida, o neófito é conduzido para uma sala contígua ao templo, onde já se encontram colocadas duas urnas com espírito de vinho aceso. Deitado no chão, sobre um pano preto, deve estar um irmão (maçon), como se estivesse morto, amortalhado com a capa do 1º Experto. Todos os irmãos estarão de pé, sem insígnias, e armados de espada que apontam o neófito. Este é então desvendado pelo Venerável e encontra-se subitamente num ambiente lúgubre, com inúmeras espadas voltadas para ele. E ouve as graves admoestações do Venerável:
“Este clarão pálido e lúgubre é o emblema do fogo sombrio que há de alumiar a vingança que preparamos aos covardes que perjuram. Essas espadas, contra vós dirigidas, estão nas mãos de inimigos irrecon-ciliáveis, prontos a embainhá-las no vosso peito se fordes tão infeliz que violeis vosso juramento”.
Como bem se expressa o Dr. Boaventura Kloppenburg, temos de ponderar que não estamos lendo alguma peça teatral, nem um documento antigo de sombrias épocas de sangue e vingança, mas o ritual prescrito para iniciação no primeiro grau da maçonaria.
Daí a pergunta que não quer calar: “Pode o cristão submeter-se a um ritual e juramento imbuídos de aspectos explicitamente condenáveis pela Palavra de Deus? Como imaginar até mesmo um pastor diante desse sacramento de iniciação maçônico? Como congregar, sob o mesmo teto, evangélicos, espíritas, muçulmanos, umbandistas, católicos, budistas, entre outros grupos religiosos, em nome de uma entidade divina conhecida pelo título de ‘Grande Arquiteto do Universo’? Será que tais pessoas estão de fato adorando o Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Ou seja, o Deus da Bíblia?”.
Dá para imaginar, por exemplo, um cristão indo a um templo hindu para participar de uma cerimônia? Tal cristão poderia presumir que, seguindo os rituais hindus, estaria adorando a Jesus, ainda que participando de uma oração grupal a Vishnu?
Suponhamos, ainda, que os hindus concordem em mudar o nome Vishnu para Grande Arquiteto do Universo. Ainda que façam isso, certos elementos dos rituais da adoração pagã, como, por exemplo, andar ou dançar em círculos, hão de permanecer. Com a substituição do nome “divino”, seria então aceitável ao cristão participar de uma cerimônia de adoração hindu? E se porventura os hindus permitissem ao cristão participar da liturgia, dos rituais e fazer as orações hindus em nome de Jesus, tal adoração tornar-se-ia cristã?
Escrevendo aos irmãos de Corinto, o apóstolo Paulo disse o seguinte:
“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?” (1Co 10.20-22).
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que consenso há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois o santuário do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei” (2Co 6.14-17).

Para abonar essa contestação, devemos antes conhecer alguns segredos dessa entidade tão secreta. Primeiramente, analisaremos vários trechos de livros e manuais da maçonaria, embora muitas obras de sua autoria ainda permaneçam na obscuridade para os de fora. Como referência, tomaremos os livros atuais (nacionais e internacionais), escritos por maçons do mais alto grau, que descrevem o que ocorre dentro das lojas. Ainda que algum maçom negue a autoridade absoluta desse ou daquele autor maçônico, não poderá, no entanto, negar que tais escritos representam a prática e o ensino da maçonaria brasileira e mundial. A análise que faremos será à luz da Bíblia, a única regra de fé e prática dos cristãos evangélicos (2Tm 3.16,17).
O presente artigo nada mais é do que uma reflexão para saber se existe a possibilidade de uma pessoa poder conciliar ou não o cristianismo e a maçonaria. E também para saber se, ao abraçar as duas, ela está participando de duas religiões ou de uma só.
Se porventura o leitor já tiver sua própria posição a respeito do assunto, que o Senhor Deus o ajude a analisar as informações aqui descritas detalhadamente e, sobretudo, a buscar o conhecimento da vontade de Deus, por meio da orientação do Espírito Santo e da própria Bíblia. Somente assim, querido leitor, você terá condições de reavaliar sua posição e defini-la à luz da Palavra de Deus (Ef 5.17).

Extraído.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Passamos de 1000 Vistas.


Hoje, 14 dias após o lançamento do Blog, passamos de 1000 visitas!!
Que este Blog, possa cumprir seu papel de levar informações à Igreja de Cristo, bem como abrir-lhes os olhos e o entendimento.
A Deus seja a honra, glória e louvor, amém!

Paz.

Daniel Vicente.

A Bíblia Maldita.


À medida que o tempo passa fabulosas campanhas publicitárias lançam novas Bíblias. Há uma verdade bíblica que não podemos nunca perder de vista: de uma fonte poluída, só pode vir água podre, de uma árvore má, só pode vir maus frutos. Durante os 10 anos (1968-1978) em que a Bíblia Nova Versão Internacional (NVI) foi preparada duas pessoas da comissão eram homossexuais. Virgínia Mollenkott era a consultora de redação e de estilo literário. Praticamente, Virgínia tinha a última palavra durante todo aquele tempo em que a NVI estava sendo traduzida e revisada. Em uma carta a Michael L. Penfold datada em 18 de dezembro de 1996, Virgínia declarou sem o menor pejo “So far as I know, nobody including Dr. Palmer suspected that I was lesbian While I was working on the NVI; it was information I kept private at that time”, ou seja, “Até onde eu sei, ninguém incluindo o Dr. Palmer suspeitava que eu fosse lésbica enquanto eu estava trabalhando na NVI; era informação que eu mantinha privada naquela época”. Marten Woudstra era chefe do Comitê do Antigo Testamento da NVI e tinha muita influência e poder de dar direção e decidir. Marten era envolvido com Ralph Blair fundador da organização homossexual Evangelicals Concerned (Evangélicos Preocupados) que afirma ministrar aos cristãos evangélicos a “verdade” de que relacionamentos homossexuais amorosos e comprometidos são bíblicos e de acordo com a vontade de Deus. Portanto, não é de se admirar a suavização da NVI quanto aos pecados de homossexualismo e pecados sexuais em geral. O Novo Testamento da Bíblia NVI foi preparado usando o Texto Crítico, manuscritos de Alexandria no Egito, conhecidos também como Textos Alexandrinos. A cidade de Alexandria era o berço do Gnosticismo, foi o centro das mais abomináveis heresias da igreja cristã. O problema grave é que no total, o Texto Crítico supre cerca de 6000 palavras, adiciona 2000 e muda outras 2000 palavras, perfazendo um total de 10000 palavras, ou seja, 7% das 140000 palavras do Novo Testamento são vis. Ademais, o texto extirpa em diversos versículos a divindade de Cristo, descaracteriza a Sua morte vicária, oculta a referência ao sangue de Cristo, furta a doutrina da Trindade, omite o fato de que a salvação é garantida e que é somente pela fé em Cristo, oculta provas de que a Bíblia foi inspirada por Deus e diminui a certeza na inerrância da Bíblia. Vale salientar que os produtores do texto Crítico foram os hereges Westcoot e Hort, ambos defensores da teoria da evolução. Não é de se admirar, que todas as Bíblias católicas se baseiam no Texto Crítico, entre as mais famosas estão as traduções do padre Antonio Pereira de Figueiredo de 1790 e a do padre Matos Soares de 1930.
No que se refere ao Antigo Testamento a Bíblia NVI se fundamenta na Bíblia Hebraica de Kittel. Rudolf Kilttel era nazista, anti-semita e não cria na inerrância das Escrituras. Vejamos algumas omissões e adulterações da Bíblia NVI 1ª edição prefácio de fevereiro de 2001.

Romanos 8:1- Omitiu “que não andam segundo a carne” deixa de informar que há condenação sim, para os que andam segundo a carne.

Colossenses 1:14 – Omitiu “pelo seu sangue”. A redenção ocorreu graças ao sangue derramado no calvário.

Lucas 4:4 – Omitiu “mas de toda a Palavra de Deus”, deixa de informar que a Palavra de Deus é nosso alimento espiritual. Há uma agressão a inspiração da Palavra de Deus.

Lucas 23:42 – Omitiu “Senhor”. Portanto, eliminou dos lábios do ladrão, ao se salvar, a confissão que Cristo é o Senhor.

Atos 9:6 – Omitiu “Senhor, que queres que faça?” A frase de submissão total, de entrega total ao senhorio de Cristo é descartada. A salvação pelo senhorio de cristo é omitida.

João 6:47 – Omitiu “em mim”. Nessa passagem é como se Jesus tivesse dizendo que para ter a vida eterna basta crer em algo ou em alguma coisa.

I Coríntios 5:1 – Substituição da palavra “fornicação” (porneia, no grego) pela palavra “imoralidade”. A tentativa foi de aliviar o pecado, pois, fornicação, em um sentido mais estrito significa intercurso sexual entre solteiros e em um sentido mais amplo abrange todos os pecados sexuais. A palavra “imoralidade” não tem muito peso, pois, para muitas pessoas a moralidade é relativa e depende do contexto.

I Coríntios 6:20 – Omitiu “e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. A NVI nega que devemos glorificar a Deus no nosso espírito, além do nosso corpo e que ambos pertencem a Deus.

Mateus 25:13 – Omitiu “em que o Filho do Homem há de vir” O destaque nessa parábola (parábola das 10 virgens) é a vinda de Cristo num tempo desconhecido e inesperado e isso é descartado pela omissão da frase “o Filho do Homem há de vir”.

Marcos 3:29 – A NVI adulterou o versículo. No lugar de “juízo” (no grego, kriseôs) que é de Deus colocaram “pecado” (no grego, hamartêmatos) que é do homem.

Lucas 4:18 – Omitiu “enviou-me a curar os quebrantados de coração”. Jesus veio para salvar, curar os quebrantados de coração. Não há salvação para os altivos e isso é descartado pela NVI.

Marcos 13:33 – Omitiu “orai”. A NVI elimina a ordem para além de vigiarmos, orarmos.

Mateus 1:25 – Omitiu “primogênito” (do grego, prototokon). Através dessa adulteração a NVI descarta que Jesus foi o primeiro de vários filhos de Maria. Isso fortalece a mariolatria.

Mateus 5:44 – Omitiu “bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam”. A NVI não respeitou a inspiração verbal extirpando a ênfase tão necessária para os nossos corações.

Mateus 12:4 – Substituiu “pães da proposição” para “pães da presença”. Isso fortalece o conceito da transubstanciação do catolicismo (Jesus presente na hóstia).

I Timóteo 3:16 – Omitiu “manifestado em carne”. Nesse versículo a NVI nega descaradamente a divindade de Cristo.

I João 4:2 – A NVI adulterou o versículo. No lugar de “veio em carne” colocaram “veio como um ser humano”. Portanto, NVI não apenas agrada às falsas religiões como se junta à seita do gnosticismo.

I João 5:7 – Nesse versículo a NVI tenta mutilar a trindade. A mutilação é: “esses três estão de pleno acordo” ao invés de “esses três são um”. Isso fortifica as Testemunhas de Jeová.

Mateus 20:16 – Nesse versículo no intuito de enfraquecer a doutrina da salvação a NVI omitiu “porque muitos são chamados, mas poucos os escolhidos”.

Marcos 16:9-20 – Esse trecho na NVI está entre colchetes e com nota de rodapé informando que os versículos 9 a 20 não fazem parte do texto original grego, o que equivale dizer que há dúvidas sobre sua autenticidade. A realidade é que nos manuscritos alexandrinos (Texto Crítico) não apresenta o trecho referente à ressurreição de Cristo. Aqui fica uma pergunta: seria da vontade de Deus suprir da biografia de Jesus Cristo as provas de Sua ressurreição?
Não há duvida que a Bíblia NVI, é corrupta, adúltera e maldita. Portanto, cabe aos crentes sérios se engajarem na defesa da pura Palavra de Deus!

Por: Ir. Marcos Pinheiro.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Descendentes de Ninrode.


Deus preservou Noé e sua família do dilúvio por dois motivos: Noé amava a justiça e andava com Deus (Gênesis 6.8-9), e Deus encarregaria sua família de povoar novamente a terra. Para cumprir o plano de Deus o povo deveria se espalhar pela terra. Foi o que começaram a fazer. Partindo do Oriente acharam um vale fértil na terra de Sinar e fixaram moradia ali. Foi então que entrou em cena Ninrode, bisneto de Noé.
Ninrode era um caçador e havia se tornado poderoso. Ele pretendia reinar sobre o povo (Gênesis 10.8-10). Ninrode seduziu o povo a não seguir o plano de Deus não se espalhando pela terra. O povo se deixou ludibriar com a idéia da edificação de uma cidade e uma torre cujo cume tocaria nos céus.
Deus interveio confundindo a língua do povo e pondo fim a tal plano maléfico(Gênesis 11.7).
A Bíblia não descreve o fim de Ninrode, mas seus descendentes estão aqui entre nós. Muitos não querem que os membros de sua Igreja se espalhem. Preferem mante-los concentrados ao redor de si para poder exercer total controle sobre eles.
Tais Ninrodes não delegam autoridade para seus liderados fazerem nada, nem tomarem nenhuma decisão por si mesmos.
Vejamos um exemplo (triste): um presbítero bastante zeloso dos costumes e tradições e que não entrava na igreja se não estivesse de paletó e gravata foi chamado para orar por um enfermo e dar-lhe umas palavras de conforto, ele pediu tempo, pois não achava justo fazer tal visita sem o aval e a liberação de seu pastor pois seria como passar por cima da autoridade do mesmo. Quando finalmente comunicou à esposa do enfermo que a visita seria no próximo sábado, recebeu dela a seguinte resposta: "Pode vir sim, mas para orar pelo meu pai, porque, o Pedro, meu marido, já faleceu a 35 dias". Infelizmente esse caso é verídico e aconteceu aqui na pequena cidade de Patrocínio/MG.
Que Deus abra os nossos olhos para não sermos liderados por tais Ninrodes modernos, que dizendo-se zelosos da obra de Deus, estão é segurando os seus adeptos, e contradizendo a ordem de Cristo: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho."

Graça e Paz,
Pr Vicente Deodato.

Extraído.

A Maçonaria e os Evangélicos - Parte 4.


Batistas e Maçonaria

A Maçonaria e o Cristianismo
Segunda-feira, 16 de outubro de 2006 - 08h40m

ESTATUTOS

Em 1723 foi publicado o primeiro estatuto da novel organização (A Grande Loja de Londres) conhecido mundialmente como "Constituições de Anderson", por ter sido compilada e redigida pelo Rev. Presbiteriano James Anderson (1680-1739). Outros dizem ser as "Constituições" obra. de seu prefaciador, o Rev. Anglicano João Teófilo Desaguliers (1683 - 1744) de família huguenote francesa que emigrou para a Inglaterra após a revogação do Édito de Nantes.

INFLUËNCIA PROTESTANTE

É inegável que a Maçonaria Moderna foi organizada sob influencia protestante. Os redatores do primeiro Estatuto (Anderson e Desaguliers) por suas crenças, não poderiam deixar de introduzir princípios evangélicos na nova organização, principalmente devido ao fim a que ela se destinava. Provavelmente devido a tais princípios, a Maçonaria se desenvolveu muito nos países onde predominava a influencia protestante (Inglaterra. Alemanha e América do Norte), propagando-se depois para o resto do mundo.*

A MAÇONARIA E OS BATISTAS NO BRASIL

Os emigrados dos EUA que se estabeleceram em Santa Bárbara em São Paulo fundaram em 10/09/1871 a Igreja Batista em Santa Bárbara (4. pg. 230), a primeira Igreja Batista estabelecida em solo brasileiro (Pr. Richard Ratcliff), fundaram também em 1874 a Loja Maçônica "George Washington" (4, pg. 44), onde se encontravam cerca de oito batistas sendo que pelo menos cinco deles foram também fundadores da Primeira Igreja, entre eles estava o Pr. Robert Porter Thomas.
O Pr. Thomas foi interino por diversas oportunidades tanto na Primeira Igreja quanto na Igreja da Estação (2a), fundada em 02/11/1879 (Pr. Elias Hoton Quillin). O pastorado interino do Pr. Thomas nas duas Igrejas somou cerca de 25 anos de profícuo trabalho, sendo o que mais tempo pastoreou tais Igrejas.
Em 12/07/1880, a pedido da Igreja da Estação, foi formado um Concílio reunindo as duas Igrejas, para Recepção e Consagração ao Ministério do Irmão Antônio Teixeira de Albuquerque, tendo sido batizado pelo Pr. Thomas. Foi moderador do Concílio que se realizou no salão da Loja Maçônica, o Pr. Ouillin, conforme se descreve na carta subscrita pelo moderador e pelo secretário do Concílio (4, pg. 249 - tradução e pg. 407 fac-símile do original) ao Foreign Mission Board of fhe Soufhern Baptist Convention (Richmond, VA., U. S.A. ).
Destaco o fato curioso de que o Primeiro Pastor Batista Brasileiro, além de ter sido batizado por um Pastor que era Maçom foi ainda consagrado ao Ministério da Palavra no salão da Loja Maçônica.
É importante recordar que a Igreja em Santa Bárbara era uma igreja missionária. Foi ela que insistiu e conseguiu, que a "Junta de Richmond" nomeasse missionários para o Brasil, estabelecendo-se então em Sta. Bárbara a "Missão Batista no Brasil". O primeiro missionário foi o Pr. Ouillin (1878), com sustento próprio. Seguiram-se, sustentados pela "Junta": Bagby (1880), Taylor (1882), Soper (1885), Putheff (1885) e outros sendo que Bagby, Soper e Putheff foram pastores da Igreja em Sta. Bárbara, que tinha entre seus membros, um expressivo grupo de maçons
Em 1921, Salomão Luiz Ginsburg, Missionário da Junta de Missões Estrangeiras de Richmond, publicou o seu livro "Um Judeu Errante no Brasil ", sua autobiografia. Encontra-se em algumas partes de seu relato a descrição de sua condição de Maçom (5, pg. 82 e 83 ).
Da imensa obra de Ginsburg desejo destacar poucos tópicos. Foi Ginsburg o editor do primeiro Cantor Cristão (16 hinos) em 1891 e na edição atual do referido Cantor ele aparece como Autor ou Tradutor de 102 hinos. Destaco ainda, conforme nos informa o Pr. Ebenezer Soares Ferreira (veja O Jornal Batista nº 30 de 24/07/94), Ginsburg foi o fundador, na cidade de São Fidélis no Estado do Rio de Janeiro, da Loja Maçônica Auxílio à Virtude (02/07/1894) e da "Egreja DE CHRISTO, CHAMADA BATISTA" (27/07/1894). que foi a primeira Igreja Batista em São Fidélis Segundo o mesmo autor (9, pg. 64), o primeiro Templo Batista construído no Brasil, foi o da Primeira Igreja Batista de Campos, edificado sob o pastorado de Salomão Ginsburg e com a colaboração financeira dos Maçons.
O Pastor José de Souza Marques, que foi Presidente da Convenção Batista Carioca e da Convenção Batista Brasileira, tendo em 1940, na Convenção da Bahia, organizado a Aliança dos Pastores Batistas Brasileiros, que mais tarde tomou o nome de Ordem dos Ministros Batistas do Brasil, permanecendo em sua Presidência até 1962, cujo fruto todos conhecem, exerceu cargos importantes na administração maçônica, tendo sido inclusive presidente, por muito tempo, do Supremo Tribunal de Justiça Maçônica. Ainda hoje, a única foto existente no Salão do Conselho do Palácio Maçônico do Lavradio, é a do Pr. Souza Marques. No mesmo Palácio, a sala de Tribunal de Justiça tem o nome de José de Souza Marques. Foi também Membro Efetivo do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito, encontrando-se em sua sede em exposição, um retrato pintado a óleo do Pastor Souza Marques.
Inúmeros outros Homens de Fé, verdadeiros cristãos, inclusive batistas de relevância na Denominação, têm sido maçons sem encontrar incompatibilidades entre a Fé Cristã e a prática Maçônica.

Extraído de: http://www.lojaantoniojoao.com.br/not-view.php?not_id=5&P

A Maçonaria e os Evangélicos - Parte 3.


A Maçonaria e os Evangélicos de Campos/RJ - Parte 2.

SALOMÃO LUIZ GINSBURG (1867 - 1927)

Salomão era pastor e missionário batista. Chegou a Campos/RJ em setembro de 1893, recém casado e com o propósito de aqui disseminar a sua religião.
Ao chegar a Campos, procurou visitar as lojas, talvez para se decidir a qual delas se filiaria. Sua presença é registrada algumas vezes em nossa Loja Progresso.
Mais eis que, no cumprimento de seu trabalho de missionário batista em São Fidelis, é vitima de intolerância e perseguição religiosa, culminando com a sua prisão em 09.01.1894 pelo delegado local. Já no dia seguinte, o acontecido era trazido ao conhecimento da nossa Loja por um irmão. Por unanimidade, foi deliberado o envio de uma comissão a São Fidelis para garantir os direitos de cidadão a Ginsburg.
Sua detenção durou dez dias, tendo sido ele, inclusive, enviado pra Niterói, onde foi solto. Mas a sua decisão de filiar-se à Loja Maçônica Progresso foi imediata ‘a sua volta. No dia 23.01.1894, o Secretario João Luiz dos Santos Guimarães relata em ata. O seu profundo agradecimento pelo apoio dos Irmãos e a seguir, registra; “Filiou-se ao nosso benemérito quadro o maçom grau 30, Salomão Luiz Ginsburg, russo, casado, 27 anos, pastor, membro ativo de diversas Lojas e deputado da loja Duke of Clarem do Or. Da Bahia, sendo proclamado membro ativo da Loja.”
Sua presença em São Fidelis permitiu que ele fosse o grande aglutinador e praticamente o fundador da Loja Maçônica “Auxilio a Virtude” naquela cidade, o que ocorreu em 30 de outubro de 1894, tendo como fundadores outros 24 irmãos da Loja Progresso.
Em seu trabalho missionário foi o responsável pela criação de varias igrejas batistas na região, com especial destaque par as de São Fidelis e Macaé. E dos 581 hinos reunidos no “Cantor Cristão” hinário adotado pelas igrejas batistas, 87 são de sua autoria ou foram por ele traduzidos ou adaptados de outras línguas.
Aqui não foi venerável, mas deixou sua marca como orador da Loja, cargo que ocupou por bons períodos durante os sete anos em que viveu em Campos.

Autor: Nylson Macedo. Extraído de: http://www.arlsprogresso204.com.br/BiografiasTexto.asp?Id=5

A Maçonaria e os Evangélicos - Parte 2.


"Coelhinho da Páscoa que trazes pra mim? Um ovo, dois ovos, três ovos, assim! Coelhinho da Páscoa que cor eles têm? Azul, amarelo, vermelho também."
Há pouco estava imaginando uma cena cômica: Um cristão da Convenção Batista Brasileira me perguntado qual a lógica de um coelho botar ovos de páscoa, se coelho não bota ovos? Eu responderia: Se a Convenção Batista Brasileira bota pastor-maçom, diácono maçom, liderança (muitos já) maçônica, se não era para botá-los, qual o problema de coelho botar ovos? Eu prefiro os ovos de páscoa. Mas se o símbolo do ovo de páscoa é pagão, seria correto o cristão comê-los? Bem, tomo o céus e a terra como testemunho diante de mim que jamais comi um ovo de páscoa. Eu comi chocolate, porque quando eu tiro a embalagem, eu quebro o ovo em vários pedacinhos, assim, o ovo deixa de ser ovo. Inclusive, para os cristãos bem exagerados, que acham ser pecado comer o ovo inteiro ou em pedacinhos, por gentileza, envie para mim. Argumentarão os filósofos da fé: "Mas e se o chocolate fosse fabricado em forma de um Satanás bem chifrudo, com um tridente enorme nas mãos, e com uma mensagem entalhada no chocolate, escrito assim: Você é meu filho! - Você comeria? Claro que sim! Diga-se de passagem, uma excelente oportunidade para despedaçar o cão, daí eu oraria a Deus agradecendo pelo alimento, e Deus certamente abençoaria o chocolate. Ainda poderiam insistir: "E se o ovo fosse fabricado na forma de um líder e pastor da Convenção Batista Brasileira, com pastores-líderes não maçons ajoelhados diante do cara, simbolizando sua covardia e safadeza em nada fazerem para proibir maçons de serem pastores entre vocês - você comeria?" Com certeza, e não perderia a oportunidade para derretê-lo na panela, bem quente, e reformatar esse chocolate na forma de líderes que visassem a pureza da Igreja Batista, e que não fossem como os reis de Israel, que viviam fazendo alianças com reis pagãos, porque o importante é dar um jeito no jeitinho - conviver educadamente com os maçons batistas, tendo bons relacionamentos pessoais com eles (óbvio, eles têm dinheiro)! CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, cria vergonha na cara e não aceite mais esse chocolate fedorento chamado maçonaria! (Pois se eu comece esse chocolate sem derretê-lo e purificá-lo, claro que eu vomitaria e teria diarréia.) Quando é prá brigar com as irmãs alvoroçadas em ser pastoras, aí os da liderança batista são machos, mas em se tratando de maçonaria, aí o "bicho (GADU) pega". "Coelhinho maçom o que trazes prá mim? Um batista, dois batistas, três batistas pastores. Coelhinho da páscoa, que deus eles têm? Gadu, Satanás e Jesus também!" Lamento essa podridão no meio batista, presbiteriano, metodista, quadrangular, assembleiano - todos adorando GADU na loja maçônica e não podendo falar o nome de Jesus."

Autor: Fernando Galli, 04 de abril de 2010.

10 dias no Ar.

O Blog da Igreja Livre já está há 10 dias no ar. A partir de hoje, colocamos o contador de visitas. Acreditamos que nesses 10 dias, forma realizados quase 200 visitas. Agora, ficará mais fácil saber as estatísticas.
A Deus seja a Glória! Amém.

Daniel Vicente

terça-feira, 15 de junho de 2010

O Dízimo e a Exclusão Social.


Devemos tomar o devido cuidado para que não nos tornemos uma sociedade religiosa farisaica, trazendo em nós mesmos um titulo de tementes a Deus, porém como aqueles, negando este titulo com nossas ações, ou seja, sou “temente” a Deus por que é Deus, mas nego este título não amando o meu próximo.
A exclusão social é um dos grandes problemas dos dízimos, segundo a lei dos mandamentos, e não segundo a lei da graça em amor.
Uns dos exemplos mais gritantes deste fato já vêm narrados nas Escrituras, na passagem da viúva pobre. Apesar de ter sido uma exclusão social tão gritante e vergonhosa “passou” e continua passando “despercebido”.
Hoje, se fizermos uma rápida comparação em três níveis, veremos uma diferença e duas igualdades. Primeiramente veremos as igualdades, que são as seguintes: a chamada “Igreja de hoje” se iguala neste fato aqui tratado em muito com aquela sociedade farisaica dos dias de Jesus homem aqui na terra, e também da viúva pobre. Aqueles fariseus depositavam altos dízimos na arca do tesouro, sem se importarem com aquela pobre viúva ali tão perto deles.
Já o terceiro nível foi e é o que agrada a Deus.
Foi à comunidade de bens da igreja primitiva, onde todos tinham tudo em comum. Mas não é na maioria dos casos o estilo de conduta da igreja de hoje. Certamente Deus não mudou de opinião, pois Ele não muda, a igreja foi que ao longo dos séculos perdeu a direção.
Hoje fica fácil principalmente aos pastores elogiar a fidelidade das viúvas pobres e afrontar a infidelidade dos chamados infiéis, no entanto as maiorias destes, não aplicam em suas próprias vidas, o maior exemplo de fidelidade na área da mordomia cristã que a Igreja já viveu e viu, que foi a comunidade de bens da igreja primitiva, onde todos tinham tudo em comum.
O que a maioria dos pastores tem em comum nesta área aqui tratada com as viúvas pobres? Talvez só o dízimo, porque o estilo de vida tais como: alimentação, vestuário, meio de transporte, assistência médica entre outros, sejam bem diferentes. Aí fica fácil elogiar a fidelidade das viúvas pobres e cobrar dos infiéis, difícil é ser o exemplo de um pastor como os da igreja primitiva, e também como o maior de todos, Jesus, do qual podemos observar algumas características em Isaias 53.2-3:
“Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.”
Buscam o dizimo do Antigo Testamento e ignoram a aprovada comunidade de bens do Novo Testamento, aprovada por Deus – Atos 2.40-46:
“E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, e perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o e pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração.”

Elogiam sempre o dizimo da viúva pobre, recriminam os infiéis só que estes se esquecem de um pequeno e grandioso detalhe. A viúva pobre não foi o exemplo de uma grande dizimista, pois ela estava muito além da lei dos mandamentos, sim ela foi uma das primícias da virtuosa comunidade de bens, onde todos tinham tudo em comum, ela não entregou o dizimo, mas sim todo o seu sustento.
Pregar o dízimo quando não nos falta nada parece muito abençoador, talvez difícil seja encarar as necessidades primeiras dos domésticos na fé, e passar a dividir com eles dos mesmos benefícios que temos na alimentação, vestuário, meio de transportes, assistência médica entre outros – Tiago 2:14.16; I João 3:17.
“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?. E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?” Qual destes dois pontos nos parece agradar a Deus. A lei dos dízimos que consiste em ordenanças, ou a comunidade bens onde todos tinham tudo em comum? Elogiar a grandeza do ato da viúva pobre parece fácil, difícil é nos tornar participantes das vidas das viúvas, órfãos e necessitados e talvez seja ainda mais difícil admitir que estes se tornem participantes de nossas vidas.
Certamente a maioria de nós não está disposta a pagar este preço. Mas “não se preocupem” com este fato, pois com certeza Deus na sua infinita misericórdia e amor cuidará destes, independentemente de nós.
“Porque se formos infiéis, Ele permanece fiel, pois não pode negar a si mesmo” II Tim.2:13
Veja o caso de Lázaro (Lucas 16:19.31). Lázaro, passando necessidade à porta de um “crente” talvez um sacerdote, não sei qual a função que este exercia, mas era a de um líder “espiritual”, a saber pelas suas vestimentas, linho finíssimo, que era especialmente apropriado para os vestidos daqueles que tinham como cargo, serviços religiosos. Veja Ezequiel 44: 17.19.Tanto é, que este chama Abraão de Pai, um costume judaico. Líder ou não, era este um religioso, “crente”, entretanto, como vimos, ainda que sejamos infiéis a Deus e a sua palavra, Ele permanece fiel. Deus é perfeito. Veja: Jesus chama aquele mendigo pelo nome, (Lázaro), por que Lázaro? Jesus não menciona o nome do homem rico, mas chama o mendigo de Lázaro para nos mostrar que, ainda que os pastores não cuidem de suas ovelhas e nem se preocupem com elas conforme escrito no livro do profeta Ezequiel 34. ele mesmo as resgatará, pois nenhuma das ovelhas que o Pai lhe deu se perderá. Veja e entenda o porquê do nome Lázaro, é a forma grega do nome Eleazar, que significa, Deus nos auxiliou. ALELUIA!
Mas com toda certeza vos declaro uma coisa: tudo isto será requerido de nossas mãos, pois no juízo, Deus não vai requerer de nós qual a função que ocupamos na Igreja, corpo de Cristo, mas aquilo que realizamos no exercício desta função, veja, Jó.31:
“FIZ aliança com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem? Que porção teria eu do Deus lá de cima, ou que herança do Todo-Poderoso desde as alturas? Porventura não é a perdição para o perverso, o desastre para os que praticam iniqüidade? Ou não vê ele os meus caminhos, e não conta todos os meus passos? Se andei com falsidade, e se o meu pé se apressou para o engano (Pese-me em balanças fiéis, e saberá Deus a minha sinceridade), Se os meus passos se desviaram do caminho, e se o meu coração segue os meus olhos, e se às minhas mãos se apegou qualquer coisa, Então semeie eu e outro coma, e seja a minha descendência arrancada até à raiz. Se o meu coração se deixou seduzir por uma mulher, ou se eu armei traições à porta do meu próximo, Então moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela, Porque é uma infâmia, e é delito pertencente aos juízes. Porque é fogo que consome até à perdição, e desarraigaria toda a minha renda. Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo; Então que faria eu quando Deus se levantasse? E, inquirindo a causa, que lhe responderia? Aquele que me formou no ventre não o fez também a ele? Ou não nos formou do mesmo modo na madre? Se retive o que os pobres desejavam, ou fiz desfalecer os olhos da viúva, Ou se, sozinho comi o meu bocado, e o órfão não comeu dele (Porque desde a minha mocidade cresceu comigo como com seu pai, e fui o guia da viúva desde o ventre de minha mãe). Se alguém vi perecer por falta de roupa, e ao necessitado por não ter coberta, Se os seus lombos não me abençoaram, se ele não se aquentava com as peles dos meus cordeiros, Se eu levantei a minha mão contra o órfão, porquanto na porta via a minha ajuda, Então caia do ombro a minha espada, e separe-se o meu braço do osso. Porque o castigo de Deus era para mim um assombro, e eu não podia suportar a sua grandeza. Se no ouro pus a minha esperança, ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança; Se me alegrei de que era muita a minha riqueza, e de que a minha mão tinha alcançado muito; Se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, caminhando gloriosa, E o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão, Também isto seria delito à punição de juízes; pois assim negaria a Deus que está lá em cima. Se me alegrei da desgraça do que me tem ódio, e se exultei quando o mal o atingiu (Também não deixei pecar a minha boca, desejando a sua morte com maldição); Se a gente da minha tenda não disse: Ah! quem nos dará da sua carne? Nunca nos fartaríamos dela. O estrangeiro não passava a noite na rua; as minhas portas abria ao viandante. Se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando o meu delito no meu seio; Porque eu temia a grande multidão, e o desprezo das famílias me apavorava, e eu me calei, e não saí da porta; Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis que o meu desejo é que o Todo-Poderoso me responda, e que o meu adversário escreva um livro. Por certo que o levaria sobre o meu ombro, sobre mim o ataria por coroa. O número dos meus passos lhe mostraria; como príncipe me chegaria a ele. Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus sulcos juntamente chorarem, Se comi os seus frutos sem dinheiro, e sufoquei a alma dos seus donos, Por trigo me produzam cardos, e por cevada joio. Acabaram-se as palavras de Jó.”Porque as viúvas, os órfãos e os necessitados tanto das coisas espirituais como das carnais estão por aí. Sabedores somos que:
“O Senhor disse, viste bem; porque Eu velo sobre a minha Palavra para a cumprir” Jr. 1:12
Lembremos e reflitamos sobre a eterna Palavra do Senhor; a qual muitíssimo exemplos temos, muitos homens e mulheres que desobedeceram, segundo nos mostra e adverte as Escrituras, os quais, digo, pela sua desobediência não alcançaram as promessas, antes pelo contrário amaram mais os prazeres deste mundo, entraram como diz as Escrituras:
“Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão e pereceram na contradição de Corá.” Jd.11
Pois, por isso no dia do Juízo do grande e terrível Deus, se dirá assim:
“... vinde benditos de meu Pai, possui por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e deste-me de comer; tive sede, e deste-me de beber; era estrangeiro, e hospedaste-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci,e visitastes-me; estive na prisão, e foste ver-me”, Mt.25:34.36.Essas palavras ouvirão todos aqueles que creram e vivenciaram as Escrituras. Mas há um outro som horrível que se ouvirá no juízo.
“Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos, porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes.” Mt.25:41.43.Para finalizar fica um subtítulo, que não será desenvolvido, para que cada um de nós desenvolva e reflita individualmente. Onde são investidos hoje os recursos dos dízimos, e quem são os maiores beneficiados?
Considerações finais:
Aos pastores foram feitas primeiramente, e de forma direta estas considerações, devido à responsabilidade que estão tendo sobre o rebanho de Deus, e que lhes serão cobradas. Por isso estes devem ser em tudo os exemplos, veja I Cor.9:27 e depois Ez.34: Jr.23:1.4.
“Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.” 1Co.9.27
Entretanto, o dever de buscar fazer a vontade de Deus é de todos nós. Pois, somos um só corpo, e como vimos cada um tem sua função. Agora, aqueles aos quais Deus outorgou bens neste mundo, se estes cerrarem os olhos para a grandiosa obra de Deus, como pois estará nele o amor de Cristo?
Somos peregrinos e forasteiros neste mundo, buscamos uma pátria melhor, isto é, a Celestial, como poderemos amar este mundo e suas riquezas? Veja: I Pedro 2:11; Hb.11:13.16; I Jô.2:15.17.
Pense pois agora: se todos os que fielmente entregam regularmente hoje os seus dízimos, se estes passarem a ter, digo, conhecimento das virtudes da nova aliança, podemos imaginar que somente a fidelidade destes traria um crescimento significativo ao volume de ofertas hoje arrecadadas, isto entre a totalidade dos dízimos e ofertas. Se tão somente estes passarem a ter pleno conhecimento do reino de Deus e a da sua vontade, o volume de ofertas, repito, somente destes, trariam sem dúvida nenhuma um crescimento no mínimo três vezes maior do que se arrecada hoje. Isto, se os que hoje são considerados fieis em seus dízimos e ofertas, entendessem as riquezas da nova aliança, e a partir deste entendimento, poderiam mostrar realmente a sua fidelidade.
E não tenho dúvidas em afirmar que haveria um crescimento grandioso, podendo, assim, a Igreja ampliar em muito a sua visão em todos os sentidos Bíblicos. Isto é, se todos os que hoje mostram a sua fidelidade nos dízimos, confirmarem realmente esta fidelidade na nova aliança. Pois em Cristo, não entregamos apenas a décima parte, mas nossas vidas, sem nenhuma reserva. E talvez aí, a fidelidade seja mais difícil de ser confirmada, e só então confirmaremos quem são os verdadeiros fieis. Podemos correr o risco de descobrir que a fidelidade de muitos hoje só é “fidelidade”, porque se exige muito pouco, só a décima parte. Quanto aos infiéis, quem sabe, se nós comprovaremos realmente a nossa fidelidade, possamos alcançá-los, não na afronta, mas no amor de Cristo e em verdade, a estes. Jô.8:32
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
Por fim faço minha as palavras que o Espírito Santo permitiu ao apóstolo Paulo que dizer aos Gálatas 4:16.
“Fiz-me, a caso, vosso inimigo, dizendo a verdade? Sinceramente espero que não. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos com o vosso espírito, amém.”

Por: Ralph Luiz Castello.

A Nova Aliança.


A MALDIÇÃO DA LEI OU A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ.

“Quem deu crédito a...”, “... Loucura da pregação” - (Isaías 53:1a ); ( I Coríntios 1:21b).
Deixaremos aqui alguns textos, que servirão de base, caso haja alguma dúvida por parte do leitor. Gálatas 2; 3:10.11; 5; Romanos 1:22.32; 11:22.
Podemos cobrar de alguém algum item da lei, sem que nos tornemos culpados de todos? Pois as Escrituras dizem: “Maldito todo aquele que não permanecerem em todas as coisas que estão escritas no livro da Lei para fazê-las.” Gálatas 3:b Apesar da clareza das Escrituras a este respeito, a maioria das Igrejas parece ignorá-la. Existe hoje no seio da atual igreja um item da lei em particular, aqui tratado, que parece não ter sido inserido a cruz de Cristo. Colossenses 2:14.
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”. Este item em particular hoje, é o dízimo, apesar de já ter passado mais de dois mil anos da cruz do calvário, este item da lei permanece como antes, sem ter sido cravado na cruz. Este item, como toda a lei deve ou deveria ter se cumprido em Jesus Cristo. Pois estando em Jesus Cristo cumprimos toda a Lei e os profetas. A cruz de Cristo é o filtro onde a velha aliança passou, se tornando nova aliança. Hoje na Igreja quem não contribui, deixa de entregar a Deus, pois a Igreja é dEle. Por que então afrontamos as pessoas segundo a lei dos dízimos? Teríamos medo de faltar provisão à Igreja de Deus? Como vimos a Igreja é dEle, e é Ele que com muito zelo cuida dela e supre suas necessidades. Isto é, quando realmente a Igreja é de Deus e, não uma sociedade religiosa administrada por homens que não confiam tanto assim na provisão de Deus. E talvez por isso resolvem dar uma mãozinha, trazendo de volta itens da Lei para ver se assim conseguem manter uma disciplina oriunda de um testamento que foi provisório e, se esquecem que todos aqueles que se baseiam nesta Lei devem cumpri-la por completo (se é que podem), pois do contrário serão culpados de toda a Lei, conforme, Gálatas 3:10.
“Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las”.E ainda ignoram o fato de que na Nova Aliança a Escritura diz claramente que:
“Deus ama ao que da com alegria.” II Coríntios 9:7
Ora, se Deus ama ao que dá com alegria, fica evidenciado que, se o dar não for com alegria, este não é amado de Deus, e se não é amado de Deus que lucro traria isto a Igreja? Por certo nenhum, pois como vimos a Igreja é de Deus, e é Ele quem cuida dela. Ou tão rapidamente nos esquecemos que o preço que Deus o Pai pagou em resgate de sua Igreja não foi ouro nem prata, mas sim o de entregar o seu unigênito filho JESUS para que depois de ter sido escarnecido O conduzirem a morte, e morte de cruz, fazendo-se com isso maldição por nós, pois está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.” Gl. 3:13.Deus o Pai deixou claro que o preço que Ele requer de cada um de nós, é que nos rendamos a JESUS CRISTO, é a entrega de nossas vidas em beneficio de nossos irmãos, pois escrito está:
“Ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar as nossas vidas em benefícios de nossos irmãos.” I João 3:16.
E mais a Palavra de Deus nos ensina que TODA a lei e os profetas se cumprem nesta palavra:
“...e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” Rm. 13:9b
Quem verdadeiramente entende assimila e coloca em pratica estes ensinos, entrega a Deus não o dízimo, mas com graça e alegria abundam em suas ofertas, e ofertas de amor para a Igreja de Deus e não custa nada relembrarmos que nós somos a Igreja de Deus, e estes recursos devem ou deveriam ser investidos primeiramente para suprir as necessidades dos domésticos na fé, e na aplicação em buscar as ovelhas perdidas ou desgarradas da casa do Israel de Deus em toda a terra, começando por nossa cidade. (Atos 1:8) Ezequiel 34.
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” At.1.8
“Porque assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu, eu mesmo, procurarei pelas minhas ovelhas, e as buscarei. Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e livrá-las-ei de todos os lugares por onde andam espalhadas, no dia nublado e de escuridão. E tira-las-ei dos povos, e as congregarei dos países, e as trarei à sua própria terra, e as apascentarei nos montes de Israel, junto aos rios, e em todas as habitações da terra. Em bons pastos as apascentarei, e nos altos montes de Israel será o seu aprisco; ali se deitarão num bom redil, e pastarão em pastos gordos nos montes de Israel. Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar, diz o Senhor DEUS.” Ez.34.11-15

Como pois podemos tão rapidamente nos esquecer destes fatos, e, deliberadamente trazermos de volta aquilo que Cristo aboliu através da nova aliança, que é a do seu sangue derramado na cruz do calvário, (Hebreus 7:18.19)?
“Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus”.E, se assim continuarmos a proceder, não estaremos com isso sendo culpados de toda a Lei? Agora, o fato de não estarmos mais debaixo da Lei dos mandamentos da qual o dízimo é um dos, não nos outorga o direito de desprezarmos toda a Lei, antes pelo contrário, pois estando nós debaixo da nova aliança que é JESUS CRISTO, digo, em JESUS CRISTO cumprimos toda a Lei e os Profetas, isto é, aqueles que realmente estão em Cristo. Ora, se a doutrina dos dízimos não deve ser ensinada em nossas Igrejas hoje, como, pois ficaria a vida financeira dessas? O que nos diz a Nova Aliança em JESUS CRISTO a este respeito? Veja alguns exemplos:
Primeiramente veremos no livro de Mc 12.41-44, que tem como subtítulo: A oferta da viúva pobre.
“E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito. Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam meio centavo e, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro;Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento. ”O texto começa dizendo que:
“E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro. Viu JESUS que muitos ricos depositavam muito, viu também JESUS que uma pobre viúva depositara duas pequenas moedas. Pelo que chamando os seus discípulos disse-lhes:
Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro;Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento.” Mc 12.43-44.

O que se entende com clareza nesta passagem é que:
1º lugar – O lugar onde Jesus presenciou este fato era um templo judaico, freqüentado na sua maioria por judeus “seguidores da Lei” e conseqüentemente muitos desses estavam depositando no gazofilácio aquilo que mandava a Lei, ou seja, o dizimo, pelo que vendo JESUS aquele fato fez uma observação dizendo:
“Estes depositam apenas aquilo que lhes sobeja.”Como que tentando com isso cumprir a lei, não ha fé nem amor naquilo que fazem, apenas legalismo, o que claramente foi rejeitado por JESUS (lembrando que Deus não muda), DEUS o PAI, quando entregou JESUS em resgate da humanidade, não entregou o que lhe sobejava, mas entregou Aquele que lhe era, e é mais precioso, Seu Filho Único JESUS CRISTO. Jô. 3:16.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.E ao contrário daqueles, a viúva pobre entregou duas pequenas moedas que representava todo o seu sustento, fato também observado por Jesus, que tudo vê. Podemos observar aqui as duas Alianças, a antiga que é segundo a Lei dos mandamentos, e a nova que é segundo a graça a fé e as obras, a triunidade da salvação por meio de JESUS CRISTO. Efésios 2:8.10
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”.
Os ricos, segundo a Lei contribuíam, e a viúva segundo a graça se entregava. E nós como contribuímos, segundo a lei dos dízimos ou segundo a liberalidade, gratidão e alegria de nossos corações mediante a graça de Jesus Cristo?
Porque segundo a lei dos dízimos, devemos entregar à décima parte, mas segundo a graça devemos contribuir de acordo com a liberalidade e gratidão constante de nossos corações para com Deus, pois ele não ama aquele que da a décima parte, mas aquele que dá com alegria. Penso que tentando cumprir a lei dos dízimos, descumprimos a Lei de Cristo. Se pelo mandamento do dízimo damos a décima parte, imagino que contribuiríamos muito mais pela liberalidade e alegria de nossos corações para com JESUS CRISTO nosso Senhor. E este último deveria ser o meio pelo qual a Igreja de Jesus Cristo deveria andar. Não segundo a Lei dos mandamentos, mas segundo a lei do amor. E um dos exemplos claros e evidentes destes fatos está narrado nas Escrituras no Livro de Atos 2:42.47:
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações e em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias, acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”.Já conscientes que estavam debaixo de uma Nova Aliança, e ainda que um pouco imaturos e marcados pela Lei dos mandamentos, estes, cheios da presença do Espírito Santo que os convenciam deste fato, contribuíam com a liberalidade de seus corações, cheios de alegria, agradando a Deus e caindo na graça de todo o povo.
Observem que aqueles não entregavam apenas o dízimo, mas repartiam os seus bens entre a Igreja (eles), exatamente como fez a viúva pobre aprovada por Jesus, como estes também pelo Espírito Santo. Talvez este seja um grande problema nos dias de hoje. QUEM, pois ousaria fazer valer esta palavra hoje?
Já sabendo da dureza e falta de liberalidade de nossos corações, podemos imaginar que esta palavra não seria muito bem vinda no seio da atual Igreja, lamentavelmente. E, mais este resíduo da lei não pode se tornar nódoas em nossos corações, não podemos e nem devemos fazer a aplicação literal de Malaquias 3, entre outros, para a Igreja de hoje, e é simples entender o porque.
A palavra diz em Malaquias 3.8 que, se não entregarmos a DEUS os dízimos e as ofertas roubamos a Deus. Observe que, ao não entregarmos a Deus os dízimos e as ofertas segundo a lei quebramos este mandamento e conseqüentemente outros que de uma certa forma compõe este. E como já vimos anteriormente, ao não cumprir um item da Lei, seja qual for, somos culpados de todos, isto é, se quisermos cumprir a Lei dos mandamentos ou algum item deles. E ao trazermos este item da Lei e inseri-lo como mandamento na Igreja hoje, não teríamos de estar cumprindo toda a Lei?
Não sabemos que a Lei foi transitória? Não sabemos que 430 anos antes da Lei, Abraão foi justificado pela fé quando ainda estava sem Lei? Gálatas 3:16.22 ; Rom. 4:13.
“Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo. Mas digo isto: Que tendo sido a aliança anteriormente confirmada por Deus em Cristo, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a invalida, de forma a abolir a promessa. Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus pela promessa a deu gratuitamente a Abraão. Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um. Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte, porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.”
Não sabemos que a lei foi inserida para por limites ao pecado? E ainda mais grave é que este item é acompanhado de promessas, ou seja, se formos fieis a Deus ele nos abre as janelas do céu, cheias de benção, do contrário esta janela permanecerá fechada. Só que a promessa feita 430 anos antes desta a Abraão foi e continua sendo infinitamente maior do que esta e qualquer outra promessa, porque nela estava incluída a vinda do Messias e o seu reinado, a qual promessa o próprio Abraão desejou ver, e viu-o de longe.
“Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.”
E mais, a entrega dos dízimos feita por Abraão a Melquizedeque, Sacerdote do Deus Altíssimo, não foi feita segundo a lei dos mandamentos, a este que foi feito à semelhança de Cristo. Também, o sacerdocio de Cristo não foi constituído segundo a lei dos mandamentos, pois Cristo não era segundo a carne da descendência de Levi, dos quais procediam os sacerdotes que serviam no altar. Mas Cristo procedeu segundo a carne da tribo de Judá, e concernente a esta tribo nunca Moisés falou em sacerdócio. Porque se a entrega do dizimo de Abraão a Melquizedeque fosse feito segundo a lei dos mandamentos, e se isso fosse perfeito, que necessidade havia de que outro Sacerdote se levantasse segundo a ordem de Melquizedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?
Ora, acabando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança da lei, visto que este Melquizedeque ao receber o dizimo de Abraão, deixou claro que a semelhança de Abraão quando lhe entregou o dizimo (não segundo a lei), a Igreja também deve fazer o mesmo, não segundo a lei dos mandamentos, mas segundo a lei de Cristo Jesus, Sumo Sacerdote eternamente amém. Algumas citações acima do escritor aos hebreus, Charles Finney em seu livro teologia sistemática aula IX, os atributos do amor diz:
Atributos daquele amor que se constitui obediência à lei de Deus e enumera 21 destes atributos:
1-voluntariedade
2-liberdade
3-inteligência
4-virtude
5-Interesse
6-imparcialidade
7-universalidade
8-eficiência
9-satisfação
10-oposição ao pecado
11-compaixão pelos miseráveis
12-misericórdia
13-justiça
14-veracidade
15-paciência
16-mansidão
17-humildade
18-abnegação
19-Condescendência. Constitui numa tendência de descer ao pobre, ignorante ou vil, com o propósito de lhes garantir o bem, é uma tendência de buscar o bem daqueles a quem a providência colocou abaixo de nós em algum aspecto, rebaixando-nos, descendo a eles com esse propósito. E uma forma peculiar de abnegação...
20-estabilidade
21-santidade

Atributos estes que estão diretamente ligados ou relacionados com a nova aliança em Cristo Jesus. Atributos estes que fazem parte de uma vida transformada, e que automaticamente rejeita o pecado não porque a lei ordena rejeitar, mas sim pela presença do Espírito Santo, o Penhor da nova aliança em Cristo Jesus em nossas vidas.
É uma rejeição que refrigera a alma, e não um penoso mandamento. Falando a verdade, este como tantos outros mandamentos, foram instituídos devido à dureza do coração humano. Gl. 3:19.
Isto porque, certamente sem estas ordenanças, aqueles, como nós, não daríamos o dízimo (10%), e fica fácil comprovarmos isto. Se observarmos quantos entrega (20%), dificilmente acharemos um, por quê? Ora é simples, porque não é mandamento (lei). Gl. 4:9.
“Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?”
Já que ofertamos somente porque é mandamento, estamos debaixo da servidão da lei, e não tomamos ainda da plenitude da graça em Cristo Jesus, e é ainda mais perigoso por conter promessas. Gl. 3.16
“Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo.”
Na maioria desses dízimos e ofertas não há alegria liberal em nossos corações, é parecido com aqueles ricos que depositavam aquilo que a lei mandava, e não os faria muita falta.
Ainda não aprendemos com a viúva pobre, ainda não nos demos conta que na nova aliança não vivemos mais nós, mas CRISTO vive em nós. Na nova aliança, fala em dar com o coração e com alegria. Sou contra a lei dos dízimos? De modo algum, eu sou a favor da lei de Cristo, a qual cumpre abundantemente todos os mandamentos, e não somente a décima parte.

Por: Ralph Luiz Castello.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A Maçonaria e os Evangélicos – Parte 1.


A Maçonaria e os Evangélicos em Campos/RJ.

Inauguração do Primeiro Templo construído no Brasil.

“Fato auspicioso para os batistas de todo o Brasil foi a inauguração do templo da 1ª Igreja Batista de Campos. O fato ocorreu no dia 21 de abril de 1898, à tarde, com uma assistência calculada em mil pessoas. O sermão oficial foi proferido pelo missionário W.B. Bagby, o pioneiro do trabalho batista no Brasil.
Por ser um fato inédito, atraiu a atenção de toda a comunidade campista, estando ela representada principalmente pela Loja Maçônica Goitacás, na pessoa do Dr. Pedro Landim, pela Associação Comercial, na pessoa do Sr. João Batista Lopes, e pela Sociedade Musical Lira de Apolo, que abrilhantou a cerimônia com várias peças de alto valor. Os jornais campistas Gazeta do Povo, Monitor Campista e Segundo Distrito publicaram a noticia “de modo entusiasta e bondoso”.
Do jornal Segundo Distrito, extraímos:
“Esteve imponente a festa realizada anteontem para a inauguração deste templo, construído ao lado da E.F. de São Sebastião, no Largo do Rocio. O templo não é muito vasto, é construído em estilo gótico, medindo 40 palmos de frente sobre 80 de fundo. O interior é de uma simplicidade digna. As paredes são caiadas de alto a baixo, sem a mais ligeira ornamentação. À festa de inauguração compareceram mais de mil pessoas, sendo pequeno o templo para conter a inúmera massa de povo que concorreu, tendo ficado do lado de fora mais de 300 pessoas. A nossa melhor sociedade achava-se ali representada”.
A construção desse templo proveu a têmpera do missionário Salomão L. Ginsburg. Um número tão pequeno de crentes, e pobres, não teria condições de erigir tal templo. Mas Salomão, empreendedor como era, conseguira com seus amigos maçons oferta para a construção. Apelara à sociedade campista. Publicara na imprensa local o plano de construção e promoveria até leilão. Isso provocou reação.”

(Extraído do Livro: História dos Batistas Fluminenses do Pr. Ebenézer Soares Ferreira, cap. III, pág. 68)

Comentários:

Meus queridos irmãos em Cristo e amigos. Este será um dos temas que abordarei em uma série de matérias sobre o envolvimento dos “evangélicos” (batistas, assembleianos, etc.) com a Maçonaria desde o período dos primeiros missionários que vieram para o Brasil.
A Palavra de Deus, já nos mostra há tempos, que , houve, há e haverá falsas doutrinas e falsos mestres no meio de Sua Igreja. Podemos notar abaixo alguns dos trechos da Sagrada Escritura:
a) "E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição." (II Pedro 2 : 1)
b) "Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo." (II Coríntios 11 : 13)
c) "Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos." (Marcos 13 : 22)
Temos outros diversos exemplos na Palavra. Mas, vamos atentar ao trecho do livro acima que conta diversos fatos da história dos batistas fluminenses em seu Centenário.
Primeiramente, eu fiquei muito decepcionado com o fato de a minha antiga “religião” ser envolvida com esta sociedade secreta. Hoje, pela Palavra, entendo que não sou batista, nem evangélico, sou de Jesus Cristo. Mas, isto eu comentarei em outra ocasião.
Voltando para este fato, notamos que o primeiro templo batista construído no Brasil, foi em nossa Campos/RJ. E quem financiou esta construção foram os “amigos maçons” dos missionários Salomão L. Ginsburg e W.B. Bagby.
A partir de então, eu fui pesquisar mais a fundo sobre o envolvimento da Maçonaria no meio “Evangélico” e descobri cada coisa terrível. Mas como a história, muitas vezes é despercebida pela grande maioria, não é de admirar que as pessoas não conheçam estes fatos. Mas nada disso é novo, já vem de mais de um século no Brasil. E será que as coisas mudaram hoje? "E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará." (Mt 24.12).Irmãos há muita coisa podre encoberta! Não é de admirar que existam muitos “irmãos” e “pastores” maçons! Gente que “lidera” a igreja envolvida nessas práticas. Pessoas que adquiriram para si e para seus desejos gananciosos a Igreja de Jesus.
Convido a todos vocês que estão lendo esta matéria a pesquisar sobre sua “religião” e o envolvimento delas com as práticas ocultas.
Não seja mais enganado!

A paz de Cristo.

Por: Daniel Vicente Monteiro

Pastor: "O Ungido" do Senhor ou não?


Quando o assunto é pastor há uma unanimidade quase insana da parte da massa evangélica ignara, de que o pastor é "o ungido do Senhor" e que sob nenhuma circunstância deve-se questionar a sua autoridade .Mas o que é unção? No Velho Testamento a unção era um ato específico dado por Deus a uma pessoa escolhida para a execução de uma determinada missão, e podia ser retirada a qualquer momento, assim como foi com Saul, quando o Espírito de Deus afastou-se dele, e sobre ele veio um espírito maligno. 1 Sm. 16:14 "Tendo-se retirado de Saul o Espírito do SENHOR, da parte deste um espírito maligno o atormentava." Em Is. 45:1 está escrito: "Assim diz o SENHOR ao seu Ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e para descingir os lombos dos reis, e para abrir diante dele as portas, que não se fecharão". A unção era dada a quem era e a quem não era servo de Deus, conforme vimos no texto de Isaias. Deus ungia quem bem queria para que sua vontade fosse realizada e a história da salvação seguisse seu curso normal. Ciro era um rei pagão e nunca adorou ao Senhor. Entretanto foi ungido por Deus para libertar o povo de Israel para voltarem para sua terra.
Ungir, segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida, é: "Pôr azeite na cabeça de uma pessoa. Profetas foram ungidos{#1Rs 19.16}. "Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar." Sacerdotes também o foram {#Êx 30.30}"Também ungirás a Arão e seus filhos, e os santificarás para me administrarem o sacerdócio." E reis também tiveram o óleo derramado sobre suas cabeças para serem ungidos {#1Sm 16.1-13} "ENTÃO disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.(1)... (13)Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá." Eram ungidos portanto quem Deus bem queria e entendia. Tanto "o Cristo" (grego) como "o Messias" (hebraico) querem dizer "o Ungido", um dos títulos de Jesus, a quem Deus escolheu para ser o Salvador da humanidade {#Jo 1.41;}" Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). {At 4.26-27}. "Levantaram-se os reis da terra, E os príncipes se ajuntaram à uma, Contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel;" O Ungido do Senhor não é outro, senão Jesus Cristo o filho de Deus. O Dicionário da Bíblia de Jonh Davis reafirma que as palavras Messias e Cristo significam "o ungido".No texto de Lucas 4:18 assim está escrito: "O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos." O texto em epígrafe não se aplica ao pastor e sim exclusivamente a Jesus Cristo conforme citação do Novo Dicionário de teologia do Novo Testamento, vol. IV, pg. 677 onde se lê: "Em passagens como Is 61:1"O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; " e Ez 16:9, "Então te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo," a unção deve ser entendida metaforicamente, sendo que, em Israel, a unção ritual era apenas disponível para reis e sacerdotes. Is 61:1 deve ser entendido como autoridade. No NovoTestamento (Lc 4:18) este texto é aplicado a Jesus: Ele foi o ungido por Deus para ser o profeta prometido."

Atos 4:26 "Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido;" Comentando este versículo, I. Howard Marshall em seu comentário ao livro de Atos p104, afirma que,"O emprego do termo ungido (i.é Messias) tornou inescapável à aplicação a Jesus". Então como fica o pastor nesta história? A unção de Deus é universal, ou seja, recai sobre todos. Em I João 2:20 lemos: "E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento." No versículo 27 assim escreve o apóstolo:" Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou." O texto é mais do que explícito. Todos somos ungidos e todos nós somos sacerdotes do Senhor conforme está escrito na 1 de Pedro 2:5 "também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo." No verso 9: "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." Portanto, Pastor, Bispo, Presbítero e etc, não é unção com a conotação dada pelos reverendíssimos e, sim, dom do Espírito Santo de Deus. É comissionamento, é chamado.
Diante do exposto, não vejo onde está esta unção especial defendida e requerida pela maioria dos pastores, principalmente os da linha pentecostal e neopentecostal. Na carta escrita aos Efésios 4:11 o apóstolo Paulo diz que "ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro."
Notaram no início do versículo o "ele mesmo concedeu"? Em Mateus 22:29, Jesus diz: "Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus." e ainda em Marcos 12:24 "Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?"
Defender portanto esta doutrina esdrúxula de que o pastor é o ungido do Senhor, e que é um ser inatacável, e intocável é induzir o irmão ao erro. Não defendo aqui a desobediência ou rebeldia contra o pastor. Não é esse o objetivo deste artigo, mas sim o de demonstrar que nós os cristãos devemos seguir o exemplo dos crentes de Beréia que conferiam se tudo que lhes estava sendo ensinado, se coadunava com os ensinos bíblicos.
A palavra de Deus nos ensina que qualquer um que comete erro é digno de repreensão. Paulo em sua carta aos Gálatas no capítulo 2:11-14 repreendeu a Pedro publicamente por estar se portando de maneira errada."E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação. Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?" O ensino bíblico coloca a todos em pé de igualdade. Ninguém é superior a ninguém. Jesus ensinou que aquele que quisesse ser o maior, fosse o menor.Não permitamos que teologias canhestras venham minar o nosso relacionamento com Deus, a igreja e nossos irmãos.
Todo pastor que anda consoante os ensinos neotestamentário é digno de honra bem como qualquer membro comum da igreja. Todos são dignos de honra. O membro não pode nem deve se colocar contra o pastor por discordar de algum pensamento seu, pois o pensar é livre e direito de todos. De igual modo o pastor não pode e nem deve perseguir o membro de sua congregação, chegando às vezes a expulsa-lo por discordar de um pensamento seu. Somos livres para tomar nossas decisões e libertos por Jesus para sermos realmente livres com o conhecimento da verdade."E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."(Jo 8:32)
Há que se ter bom senso, tolerância e acima de tudo amor uns com os outros.Em sua primeira carta aos Coríntios o apóstolo Paulo afirma:"AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine." O amor é a solução para toda sorte de problemas que enfrentamos nas nossas igrejas. O apóstolo Paulo em sua I carta aos Coríntios 13:13 diz:" Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor." Recomendo a leitura de todo o capítulo 13 desta carta com o firme desejo de que essa leitura surta efeito na vida de , todos nós.
Certamente que este assunto não se esgota nestas poucas linhas, mas com certeza servirá para trazer um pouco de luz sobre o assunto. Assim espero!
E Deus me ajude que eu não seja excomungado pelo que escrevi!
Shalom Adonai

Transcrito.

A Torre de Babel.


A Igreja é uma entidade sobrenatural.

A Igreja é uma entidade sobrenatural. Não é fruto da mente engenhosa humana. É constituída por pedras vivas, não por tijolos fabricados pelo homem (1 Pe. 2:5). Assim como o Tabernáculo de Moisés, é um projeto divino para que Deus habite entre os homens, cuja planta e construção se conseguem por revelação e unção apostólico-profética e não pela mera implementação de práticas institucionais.
Babel não foi um projeto de Deus, foi fruto da engenhosidade humana, quando os homens substituíram as pedras por tijolos trabalhados pela mão do homem (Gn 11). O plano de Deus era que eles se espalhassem e povoassem a terra, mas eles preferiram se juntar em uma aliança profana para fazer algo grandioso e assim engrandecer seu nome. Quando o mover do Espírito na Igreja é substituído pela liturgia, estamos edificando com tijolos trabalhados pela mão do homem. Quando perdemos de vista a Grande Comissão (fazer discípulos, edificá-los, equipá-los, comissioná-los e enviá-los) e tudo o que priorizamos são programas religiosos, aquisição e manutenção de propriedades, pensamos que estamos construindo a Casa de Deus (a Igreja, Ekklesia), mas estamos construindo uma torre de Babel. E se para o leitor é difícil distinguir uma da outra, aqui vão algumas dicas:
a) A Ekklesia é um organismo. Babel é uma organização.
b) A Ekklesia visa edificar o Reino de Deus. Babel visa edificar feudos.
c) A Ekklesia é o mover do Espírito no ajuntamento. Babel, é a força do braço e do carisma do homem.
d) Ekklesia é nutrir relacionamentos profundos. Babel é a superficialidade dos convívios religiosos.
e) A Ekklesia é prestação de contas em submissão mútua. Babel é soberba e independência.
f) A Ekklesia é servir uns aos outros. Babel é a indústria do entretenimento religioso.
g) Ekklesia é estar juntos na simplicidade e na comunhão do Espírito. Babel ocupa e distrai as pessoas com seus programas religiosos e as ilude com suas obras faraônicas.
h) A Ekklesia edifica pessoas. Babel edifica edifícios.
i) A Ekklesia busca engrandecer a Deus e seu Reino. Babel busca engrandecer o nome de um líder ou de uma organização.
j) A Ekklesia equipa os santos para a obra do ministério. Babel institui clérigos.
k) A Ekklesia comissiona e delega. Babel controla.
l) A Ekklesia envia e espalha. Babel junta e institui uma órbita ao redor de si mesma.
m) A Ekklesia forma o caráter. Babel forma o intelecto.
n) A Ekklesia cuida de pessoas. Babel as usa.
o) A Ekklesia dá Vida. Babel suga a vida de você.
p) Na Ekklesia, líder é aquele que serve. Em Babel, líder é quem manda e controla.
q) A Ekklesia pastoreia as ovelhas. Babel tira o couro das ovelhas.
r) A Ekklesia dá de forma extravagante. Babel pede de maneira constante.
s) A Igreja conta os frutos. Babel conta o dinheiro.
t) A Ekklesia é Luz. Babel é confusão e destruição.

Que o Senhor nos ajude a distinguir uma coisa da outra e nos proteja.

Extraído.